Notícia
Economia alemã deverá crescer no mínimo 3,5% este ano, diz ministro
A Alemanha é a "locomotiva" da Europa e, segundo o ministro da Economia germânico, conseguiu evitar "danos irreparáveis" causados pela pandemia.
03 de Junho de 2021 às 12:02
A economia alemã deixou para trás a crise sem danos irreparáveis e vai crescer este ano, pelo menos 3,5%, disse esta quinta-feira o titular da pasta Economia, Peter Altmaier.
"Hoje podemos dizer que conseguimos evitar danos graves e irreparáveis para a economia alemã", disse o ministro durante uma conferência de imprensa, na qual assegurou que o país conseguiu ultrapassar a recessão "melhor do que o esperado por quase todos".
Fazendo um balanço da situação um ano depois de o país ter aprovado o maior programa económico desde o período pós-guerra, o ministro manifestou a sua confiança de que a economia irá crescer este ano entre 3,5% e 4%, depois de se ter contraído no ano passado apenas 4,9%, contra previsões que apontavam para uma contração de mais de 6%.
Também o relançamento da economia começou mais cedo do que em outros países e o motor da economia está a funcionar novamente, disse, acrescentando que se a Alemanha deixou para trás o pior da crise é graças ao "esforço comum sem precedentes" e a uma "grande solidariedade mútua" entre trabalhadores e empresas, com o apoio do Estado.
O governante salientou que o vasto programa de ajuda, entre outras medidas, o esquema de trabalho subsidiado a tempo reduzido conhecido como "Kurzarbeit" ('lay-off'), salvou provavelmente mais de um milhão de postos de trabalho e reduziu as falências de empresas a níveis ainda mais baixos do que antes da pandemia da covid-19.
Recordou que a ajuda ascendeu a quase 300.000 milhões de euros, incluindo mais de 30.000 milhões para o "Kurzarbeit", mais de 100.000 milhões para apoio às empresas, através de empréstimos e subsídios, e mais de 130.000 milhões para relançar a economia.
Peter Altmaier destacou que uma "mistura de instrumentos responsável, dinâmica e virada para o futuro" é também necessária para os próximos meses.
Em primeiro lugar, disse, está previsto prolongar a ajuda além de 30 de junho para as empresas que possam demonstrar uma queda do volume de negócios de 30%, para o que espera que o Governo de coligação chegue a um acordo na próxima semana.
Em segundo lugar, deve evitar-se que se torne habitual que os auxílios estatais permanentes substituam o investimento privado, porque a Alemanha é uma economia de mercado e isso abrandaria o dinamismo deste modelo e as oportunidades de crescimento, disse o ministro alemão.
"Hoje podemos dizer que conseguimos evitar danos graves e irreparáveis para a economia alemã", disse o ministro durante uma conferência de imprensa, na qual assegurou que o país conseguiu ultrapassar a recessão "melhor do que o esperado por quase todos".
Também o relançamento da economia começou mais cedo do que em outros países e o motor da economia está a funcionar novamente, disse, acrescentando que se a Alemanha deixou para trás o pior da crise é graças ao "esforço comum sem precedentes" e a uma "grande solidariedade mútua" entre trabalhadores e empresas, com o apoio do Estado.
O governante salientou que o vasto programa de ajuda, entre outras medidas, o esquema de trabalho subsidiado a tempo reduzido conhecido como "Kurzarbeit" ('lay-off'), salvou provavelmente mais de um milhão de postos de trabalho e reduziu as falências de empresas a níveis ainda mais baixos do que antes da pandemia da covid-19.
Recordou que a ajuda ascendeu a quase 300.000 milhões de euros, incluindo mais de 30.000 milhões para o "Kurzarbeit", mais de 100.000 milhões para apoio às empresas, através de empréstimos e subsídios, e mais de 130.000 milhões para relançar a economia.
Peter Altmaier destacou que uma "mistura de instrumentos responsável, dinâmica e virada para o futuro" é também necessária para os próximos meses.
Em primeiro lugar, disse, está previsto prolongar a ajuda além de 30 de junho para as empresas que possam demonstrar uma queda do volume de negócios de 30%, para o que espera que o Governo de coligação chegue a um acordo na próxima semana.
Em segundo lugar, deve evitar-se que se torne habitual que os auxílios estatais permanentes substituam o investimento privado, porque a Alemanha é uma economia de mercado e isso abrandaria o dinamismo deste modelo e as oportunidades de crescimento, disse o ministro alemão.