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Ano arranca com mais 12,9 mil desempregados inscritos

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou pelo sétimo mês consecutivo. No mês de janeiro a subida homóloga foi superior a 12,9 mil pessoas face ao mesmo mês do ano passado.

O subsídio de desemprego pode ser cortado se não forem cumpridas obrigações. Mas também há recursos.
João Cortesão
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No primeiro mês do ano, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 4% face a janeiro de 2023, correspondendo a mais 12.967 pessoas, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No final do mês de janeiro estavam inscritas nos centros de emprego 335.053, um acréscimo de 12,9 mil pessoas. Trata-se do valor mais elevado dos últimos 23 meses, ou seja, desde fevereiro de 2022.

De acordo com o IEFP, "para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2023, na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+18.119), os detentores do ensino secundário (+15.093) e os que procuram um novo emprego (+12.907)."



Também face ao mês de dezembro, se verifica um aumento de 5,5%, ou seja, mais 17.394 desempregados inscritos.

A evolução dos dados mostra que, por setores de atividade, as atividades imobiliárias, administrativas e serviços de apoio dão o maior contributo para o aumento no número total de desempregados com inscrição ativa nos centros de emprego. Face a um ano antes, havia em janeiro mais 9.102 registos no desemprego vindos deste sector, num crescimento de 10,5%.

As áreas ligadas ao turismo - alojamento e restauração - dão o segundo maior contributo, com mais 2.118 desempregados registados face a um ano antes, numa subida de 7,6%.

É dos serviços que resulta a maior parte do aumento de inscrições no desemprego. Nestas áreas, o número de desempregados registados era em janeiro de 214.714, correspondendo a mais 11.603 que um ano antes (mais 5,7%).

Já nas indústrias, havia em janeiro mais 2.992 desempregados registados, numa subida de 5,6% para um total de 56.525. O aumento é sobretudo mais pronunciado nas indústrias do couro e de produtos de couro, com mais 2.070 registos de desemprego que um ano antes (mais 86,2%).

Face a um ano antes, apenas Açores e Madeira registavam em janeiro menos desempregados. Os maiores aumentos de desemprego registado ocorreram, em termos relativos, no Alentejo (mais 10,3%) e no Algarve (mais 7,3%), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (4,9%), região Norte (4,8%) e Centro (4,7%).



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