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Ministra do Trabalho vai ser ouvida sobre pagamento de subsídio aos vigilantes
Em causa está a questão do pagamento do subsídio de Natal aos vigilantes que trabalham nos serviços do Ministério do Trabalho (MTSSS). Deputados aprovaram na Comissão do Trabalho uma audição à ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, e ao STAD, um sindicato do setor.
Os deputados da Comissão de Trabalho aprovaram a audição com caráter de urgência à ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, e Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversos (STAD) sobre o pagamento do subsídio de Natal aos vigilantes do Ministério do Trabalho (MTSSS).
De acordo com o deputado José Soeiro, do Bloco de Esquerda, o requerimento foi aprovado com os votos favoráveis do BE, PS, Chega e os votos contra do PSD.
Em causa está a forma de pagamento do subsídio de Natal, que tal como o Negócios explicou, depois de o Jornal de Notícias ter noticiado o diferendo entre duas empresas, seguiu uma solução que contraria a que prevê a lei.
Depois de uma fase de impasse, as duas empresas envolvidas na transmissão de estabelecimento aceitaram pagar o subsídio de Natal de forma proporcional aos meses da transmissão de estabelecimento (iniciado a 1 de dezembro).
A PSG defende que é assim que deve ser e a Powershield seguiu o entendimento da secretaria-geral do Ministério do Trabalho (MTSSS).
Esta solução garantiu o pagamento na íntegra aos cerca de 500 vigilantes mas, por não seguir o que consta da lei (que determina que quem paga é a empresa que assume os trabalhadores), levantou dúvidas sobre a orientação do próprio Ministério, que veio entretanto dizer que a solução não se deve aplicar a futuros casos.
Soube-se entretanto que as empresas envolvidas (a PSG e a Poweshield) são também duas das partes em conflito no caso dos cerca de 300 vigilantes que trabalham nas instalações da Câmara Municipal de Lisboa.
O subsídio de Natal deveria ter sido pago na íntegra até 15 de dezembro, mas tal como o Negócios explica esta quarta-feira os vigilantes ainda só receberam 2/12 do subsídio.