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Taxa de desemprego subiu para 6,7% em novembro, emprego quase estagnou

População desempregada sobe pelo terceiro mês consecutivo, com emprego a registar variação quase nula.

João Cortesão
06 de Janeiro de 2025 às 11:13
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A população desempregada registou em novembro uma terceira subida consecutiva, com a taxa de desemprego a avançar para 6,7% nesse mês, indica nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) na atualização de estimativas mensais dos principais indicadores do mercado de trabalho.

Nos valores provisórios de novembro, indica o INE, a população desempregada subiu em novembro em 0,3%, passando a abranger 363,8 mil pessoas. Face a um ano antes, a subida é de 3,1%, com mais 11 mil desempregados do que em novembro de 2023.

Com esta evolução, num mês de subida muito ligeira na população ativa (mais 0,1%), a taxa de desemprego avançou em novembro para 6,7%, numa décima face ao mês anterior. Está agora também 0,2 pontos percentuais acima dos 6,5% de taxa de desemprego observada um ano antes.

As estimativas provisórias desta segunda-feira mostram também o emprego praticamente em estagnação, com o mês de novembro a registar apenas mais 1,5 mil pessoas empregadas, numa variação quase nula, segundo assinala o INE. Face a um ano antes, porém, observa-se ainda um crescimento do emprego em 1,3%. A população empregada é estimada em 5.107.000 pessoas.

Os dados da subutilização do trabalho surgem também agravados neste último mês de estimativas para o mercado de trabalho. Além da subida na população desempregada, verifica-se um aumento no número daqueles que se encontram em subemprego a tempo parcial - isto é, procuram, mas não conseguem encontrar horários completos, com um aumento de 2,4% para 139,5 mil indivíduos. 

Aumentaram ainda os inativos disponíveis mas que não procuram emprego, em 2,2%, enquanto os inativos à procura de emprego mas não imediatmente disponíveis caíram em 11,6%.

Com esta evolução, a taxa de subutilização do trabalho avançou de 10,9% para 11%. Ainda assim, permanece abaixo de um ano antes, quando estava em 11,6%.

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