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Desemprego em Portugal recua para mínimos de Dezembro de 2011

A taxa de desemprego em Portugal desceu três décimas em Maio, situando-se nos 14,3%. Os dados do Eurostat mostram que o número de desempregados no país recuou para 736 mil pessoas.

Bruno Simão/Negócios
01 de Julho de 2014 às 10:09
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A taxa de desemprego em Portugal recuou, assim, pelo 13º mês consecutivo no mês de Maio, anunciou esta terça-feira, 1 de Julho, o Eurostat, gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.

 

A taxa desceu para 14,3%, em Maio, contra, 14,6% no mês anterior. Em termos homólogos a queda foi ainda mais expressiva, já que em igual mês do ano passado se tinha situado nos 16,9%.

 

Em Janeiro a taxa de desemprego em Portugal estava nos 15% e em Fevereiro desceu uma décima para 14,9%.

 

Para encontrar uma taxa de desemprego igual ou inferior à de Abril deste ano é preciso recuar a Dezembro de 2011, mês em que também se situou nos 14,3%.

 

Trata-se da segunda maior descida homóloga da taxa de desemprego nos países da Zona Euro, sendo que no conjunto dos 28 países da União Europeia só na Hungria se registou uma quebra mais acentuada no desemprego, de 10,5% para 7,9%.

 

Apesar da melhoria, desemprego em Portugal é o 4º mais elevado da União Europeia

 

A melhoria no mercado de trabalho em Portugal começou a recuperar de forma constante a partir de Maio de 2013, depois de, em Fevereiro do ano passado, ter tocado um máximo histórico nos 17,4%.

 

No primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 0,7% relativamente ao trimestre anterior e cresceu 1,2% face ao período homólogo mas, estima o Citigroup, a quebra será compensada por uma recuperação no segundo trimestre do ano.

 

O mercado de trabalho está a melhorar, mas o número de desempregados é ainda elevado. No mês de Abril eram 750 mil os desempregados, tendo descido 14 mil para os 736 mil no mês em análise.

 

Ainda assim, a taxa de desemprego em Portugal é a quarta maior da União Europeia entre os países com dados disponíveis, a seguir a Espanha (25,1%), Croácia (16,3%) e Chipre (15,3%).

 

(Notícia actualizada às 10h29m)

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