Notícia
Passos pede ao governo que reflicta sobre "resultados muitíssimo bons" do PISA
"Quando as políticas produzem bons resultados é porque devem ser boas e não devem ser revertidas", alerta o ex-primeiro-ministro.
06 de Dezembro de 2016 às 17:45
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu ao ministro da Educação que reflicta sobre os "resultados muitíssimo bons" revelados pelos testes PISA e que repense decisões que desfizeram ou reverteram políticas que permitiram este desempenho.
À entrada para os Debates Francisco Sá Carneiro, em Lisboa, Pedro Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre os resultados divulgados nesta terça-feira, 6 de Dezembro, que dão conta de que Portugal conseguiu pela primeira vez resultados "significativamente superiores" à média da OCDE nos testes PISA de literacia, ciências e leitura.
"Espero que o senhor ministro da Educação reflicta sobre estes resultados e repense algumas das decisões que já tomou porque os resultados que hoje conhecemos são de facto bastante bons e eu espero que pudessem continuar para futuro", apelou, considerando que estes resultados são "muitíssimo bons".
Na opinião do ex-primeiro-ministro, este relatório, que no essencial é relativo aos anos de 2012 a 2015, período em que a Educação esteve a cargo do ministro Nuno Crato, "vem mostrar que quando as políticas estão a apontar no sítio certo, quando se estabelecem metas curriculares mais claras e que possam ser atingíveis, quando se elava o grau de exigência no próprio ensino - seja na formação, seja na avaliação -, que isso acaba por ser positivo".
"A única coisa que me preocupa é que uma parte das políticas que permitiram estes resultados estejam a ser ou desfeitas ou revertidas", lamentou, defendendo que "quando as políticas produzem bons resultados é porque devem ser boas e não devem ser revertidas".
Segundo Passos Coelho, "a própria OCDE reconhece que Portugal foi um dos países que mais progrediu desde que este trabalho foi iniciado, em 2000, e em especial neste período de análise, ente 2012 e 2015, quer na área da leitura, quer na área da matemática, quer na área das ciências", considerando que "a progressão do país foi extraordinária".
"Nós melhorámos significativamente em todos estes indicadores e isso deixa-me muito satisfeito e acho que deixará com certeza o actual Governo, bem como todos os portugueses bastante satisfeitos.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, mostrou-sesatisfeito com os resultados positivos de Portugal nos testes PISA em ciências, leitura e matemática, mas considerou que o país tem de melhorar nos níveis de retenção escolar.
O comissário europeu da Educação também destacou, em Bruxelas, o desempenho de Portugal nos testes PISA, apontando que se trata do único país da União Europeia que tem melhorado sempre desde 2000.
O PISA, na sigla em inglês, é um Programa Internacional de Avaliação de Alunos, em que Portugal participa desde 2000 e que se dirige aos alunos de 15 anos, entre o 7.º e o 12.º ano.
O principal domínio avaliado nesta edição foi a literacia científica e foi aquele em que Portugal mais se destacou, ao obter uma classificação de 501 pontos (459 pontos na edição do ano 2000, 468 em 2003 e 474 pontos em 2006).
À entrada para os Debates Francisco Sá Carneiro, em Lisboa, Pedro Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre os resultados divulgados nesta terça-feira, 6 de Dezembro, que dão conta de que Portugal conseguiu pela primeira vez resultados "significativamente superiores" à média da OCDE nos testes PISA de literacia, ciências e leitura.
Na opinião do ex-primeiro-ministro, este relatório, que no essencial é relativo aos anos de 2012 a 2015, período em que a Educação esteve a cargo do ministro Nuno Crato, "vem mostrar que quando as políticas estão a apontar no sítio certo, quando se estabelecem metas curriculares mais claras e que possam ser atingíveis, quando se elava o grau de exigência no próprio ensino - seja na formação, seja na avaliação -, que isso acaba por ser positivo".
"A única coisa que me preocupa é que uma parte das políticas que permitiram estes resultados estejam a ser ou desfeitas ou revertidas", lamentou, defendendo que "quando as políticas produzem bons resultados é porque devem ser boas e não devem ser revertidas".
Segundo Passos Coelho, "a própria OCDE reconhece que Portugal foi um dos países que mais progrediu desde que este trabalho foi iniciado, em 2000, e em especial neste período de análise, ente 2012 e 2015, quer na área da leitura, quer na área da matemática, quer na área das ciências", considerando que "a progressão do país foi extraordinária".
"Nós melhorámos significativamente em todos estes indicadores e isso deixa-me muito satisfeito e acho que deixará com certeza o actual Governo, bem como todos os portugueses bastante satisfeitos.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, mostrou-sesatisfeito com os resultados positivos de Portugal nos testes PISA em ciências, leitura e matemática, mas considerou que o país tem de melhorar nos níveis de retenção escolar.
O comissário europeu da Educação também destacou, em Bruxelas, o desempenho de Portugal nos testes PISA, apontando que se trata do único país da União Europeia que tem melhorado sempre desde 2000.
O PISA, na sigla em inglês, é um Programa Internacional de Avaliação de Alunos, em que Portugal participa desde 2000 e que se dirige aos alunos de 15 anos, entre o 7.º e o 12.º ano.
O principal domínio avaliado nesta edição foi a literacia científica e foi aquele em que Portugal mais se destacou, ao obter uma classificação de 501 pontos (459 pontos na edição do ano 2000, 468 em 2003 e 474 pontos em 2006).