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Nuno Crato garante "combater" horário zero dos professores

O ministro da Educação e Ciência garantiu esta quinta-feira que a tutela está a "combater" os horários zero dos professores e que o Ministério não possui "indicações nenhumas" sobre o número de docentes que poderão enfrentar a mobilidade.

09 de Maio de 2013 às 20:47
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"Nós estamos a combater os horários zero, mas para combater os horários zero é necessário que haja uma maior fluidez no sistema, uma maior mobilidade dos professores", disse Nuno Crato.

 

Sobre o processo de mobilidade, Nuno Crato afirmou que a tutela não tem "indicações nenhumas" sobre essa matéria, avançando com algumas medidas no sentido de combater essa situação.

 

"Nós temos sempre dito e continuamos a dize-lo que estamos a estudar e a por em prática uma série de medidas de alargamento dos quadros de zona pedagógica, por exemplo, que são medidas que permitindo uma maior fluidez no sistema garantam que, todos os professores do quadro, encontrem um emprego e sejam de facto úteis ao país e úteis aquilo que eles querem fazer que é ensinar", disse.

 

Nuno Crato falava aos jornalistas na Coudelaria de Alter, à margem de uma visita à Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC), na companhia da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.

 

Na deslocação a esta escola profissional, os governantes defenderam a importância da formação profissional e prometeram também desenvolver trabalho em conjunto no sentido de estimular e aumentar o número de cursos naquela área profissional.

 

Antes desta visita à EPDRAC, o ministro da Educação e Ciência inaugurou naquela vila alentejana um centro escolar com capacidade para acolher cerca de 300 alunos, tendo contado com um investimento superior a 1,5 milhões de euros.

 

Este espaço vai acolher os alunos do pré-escolar e o primeiro ciclo, tendo sido construído numa zona junto à escola secundária, numa área livre ao lado desse estabelecimento de ensino.

 

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Alter do Chão Joviano Vitorino, considerou que a obra " é muito importante devido à necessidade de dotar a comunidade escolar de melhores condições", para que Alter do Chão "deixe de constar nos últimos lugares do 'ranking' no mais curto espaço de tempo".

 

Joviano Vitorino indicou ainda que os alunos já estão instalados no espaço desde Abril, nomeadamente desde que teve início o terceiro período escolar.

 

Com um investimento superior a 1,5 milhões de euros, o Centro Escolar de Alter do Chão contou com uma comparticipação de 85% do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), cabendo a restante verba à autarquia.

 

"Este equipamento tem uma área bruta de construção de 2.150 metros quadrados, com 12 salas de aulas, ou seja, quatro salas para o pré-escolar e oito para o primeiro ciclo", explicou.

 

Joviano Vitorino fez ainda questão de frisar que cada metro quadrado desta obra custou "640 euros", sublinhando que o valor é "uma quarta parte" do preço praticado nas construções de outras escolas espalhadas pelo país.

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