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#EstudoEmCasa regressa para o próximo ano letivo com aulas até ao 12.º ano

No primeiro mês do ano letivo, já a partir de dia 14 de setembro, os alunos vão poder voltar a assistir na RTP Memória às aulas transmitidas durante o 3.º período, para acompanhar o trabalho de consolidação de aprendizagens que será feito nas escolas. As aulas novas começam a ser transmitidas no canal em 19 de outubro.

ANDRÉ KOSTERS/LUSA
09 de Setembro de 2020 às 20:37
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As aulas do programa #EstudoEmCasa da RTP Memória vão regressar no próximo ano letivo e passam a incluir o ensino secundário, mas apenas na plataforma 'online', foi hoje anunciado.

A informação foi hoje apresentada pelo ministro da Educação e pelo presidente da RTP, numa conferência de imprensa conjunta na sede da estação pública, em Lisboa.

No primeiro mês do ano letivo, já a partir de dia 14 de setembro, os alunos vão poder voltar a assistir na RTP Memória às aulas transmitidas durante o 3.º período, para acompanhar o trabalho de consolidação de aprendizagens que será feito nas escolas. As aulas novas começam a ser transmitidas no canal em 19 de outubro.

Nos primeiros meses do #EstudoEmCasa, criado pelo Ministério da Educação em parceira com a RTP no âmbito da pandemia de covid-19, só foram gravadas aulas para o ensino básico, do 1.º ao 9.º ano de escolaridade. A partir deste ano, os estúdios da RTP vão passar a receber também os professores do secundário, mas para já estas aulas só vão ser disponibilizadas na plataforma 'online' da RTP Play.

Para os restantes níveis de ensino, as aulas podem ser acompanhadas na RTP Memória, tal como aconteceu no 3.º ano.

Outra das novidades é a separação dos conteúdos do 1.º e 2.º anos, que no ano passado tinham aulas conjuntas, uma alteração que o ministro da Educação considerou importante, uma vez que "as crianças do 1.º ano têm outro tipo de vicissitudes e necessidades".

No próximo ano vai haver também um novo bloco de conteúdos não-curriculares, dedicado à organização do trabalho autónomo, que os três meses de ensino mostraram ser, na opinião do ministro, tão importante.

O #EstudoEmCasa foi para o ar em 20 de abril, numa altura em que as escolas estavam encerradas e os alunos tinham aulas 'online', com o objetivo de servir como um recurso complementar e ajudar a minimizar as dificuldades de muitos estudantes no acesso ao ensino a distância.

No entanto, a proposta da RTP é que este projeto vá além do contexto da pandemia e que os conteúdos educativos se tornem permanentes na programação.  

"Aquilo que é criado numa situação de emergência, mas tem méritos permanentes, merece ser continuado e merece ser tornado uma parte constante da oferta da RTP", sublinhou o presidente da estação, Gonçalo Reis.

Também para o ministro da Educação, esta ferramenta é uma mais-valia, que ultrapassa o contexto atual da pandemia da covid-19 e o ensino a distância e que servirá, sobretudo, para "coadjuvar o ensino presencial".

"É importante que cada vez mais se produza um conjunto de recursos educativos, que possam passar na televisão, que possam ser multiplataforma, e o que aqui estamos a fazer é isso mesmo, que o #EstudoEmCasa perdure no tempo", sublinhou o ministro.

Tiago Brandão Rodrigues reconheceu, no entanto, que, não sendo uma solução "de recurso", estas aulas fazem parte de uma solução "que segue o curso do ensino-aprendizagem" e, por isso, poderão ser utilizadas em regime misto ou a distância, ainda que o presencial deva ser, sempre que possível, a regra.

A grelha do #EstudoEmCasa na RTP Memória, que no próximo ano também vai ter transmissão de alguns blocos na RTP Internacional, ainda não é conhecida, mas as aulas do ensino básico deverão ocupar o canal entre as 09:00 e as 16:30.  

 
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