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Estados Unidos continuam a liderar ranking, mas a Europa ganha terreno
No ano passado, oito dos dez melhores MBA do mundo, segundo o “Financial Times”, eram americanos. Este ano, a Europa dobrou as duas menções de 2007. Quanto a Portugal, continua ausente dos 100 melhores.
Com um embalo espanhol e um sopro britânico, a Europa conquistou mais duas posições entre os 10 melhores MBA do mundo, de acordo com o “ranking” do “Financial Times”. No ano passado, os Estados Unidos tinham oito programas no “top ten”, face a dois europeus, mas o Instituto de Empresa (Espanha) e Cambridge (Reino Unido) roubaram duas posições aos americanos.
Desta forma, os Estados Unidos continuam a dominar os 10 melhores, mas “apenas” com seis escolas presentes – Yale e Tuck saíram do “top”. Em contrapartida, a Europa manteve a London Business School (Reino Unido) – que é já a segunda melhor do mundo – e o Insead (França e Singapura), e ganhou os já referidos Instituto de Empresa e Cambridge.
Além de estar a pagar melhor, a Europa soma às mais-valias financeiras o prestígio adjacente a estar mais forte nos “rankings”. É neste contexto que o segundo lugar da London Business School adquire ainda mais força: no ano passado, a escola britânica era quinta, mas este ano conseguiu bater Columbia (caiu para terceiro), Harvard (desceu para quinto) e Stanford (desceu de terceira para quarta). Ou seja, a London Business School bateu concorrência pesada.
Nota para a reentrada da escola de gestão do MIT, a Sloan, para o “top ten”. Em 2007, a instituição estava na 14ª posição, uma das mais baixas dos últimos anos, estando agora no sétimo posto. E é precisamente a Sloan que vai trabalhar no futuro com Portugal (ver página 10), no âmbito do MBA internacional de Lisboa.