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Concurso para novo Magalhães recebe cinco propostas

O concurso público internacional para suceder o portátil Magalhães recebeu 5 propostas: da JP Sá Couto, da Acer e da Bechtle, em consórcio, da Inforlandia e da Prológica que apresentou duas propostas diferentes. No entanto, alguns das maiores fabricantes de portáteis a operar no mercado decidiram não participar devido às condições financeiras apresentadas no caderno de encargos.

12 de Março de 2010 às 15:07
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O concurso público internacional para suceder o portátil Magalhães recebeu 5 propostas: da JP Sá Couto, da Acer e da Bechtle, em consórcio, da Inforlandia e da Prológica que apresentou duas propostas diferentes. No entanto, alguns das maiores fabricantes de portáteis a operar no mercado decidiram não participar devido às condições financeiras apresentadas no caderno de encargos.

“Fechada a fase de recepção de propostas são cinco as que estão a ser analisadas pelo júri: a JP Sá Couto (fabricante do Magalhães), a Inforlandia (fabricante do computador sénior), a Acer e a Bechtle que apresentam uma proposta em consórcio e a Prológica que apresenta duas propostas diferentes”, noticiou hoje o “site” de tecnologias do Sapo, TeK.

Luís Cabrita, dono da Prológica, confirmou ao TeK que a empresa tem em cima da mesa duas propostas mas admite que nesta fase não pode adiantar a razão da duplicação, nem a configuração das mesmas. Garante porém que nenhuma das propostas integra computadores Mac, uma informação que tinha sido hoje avançada pelo Diário de Notícias.

Este mesmo responsável, ainda em declarações ao site do Sapo, disse: “claro que vemos viabilidade financeira, se não víssemos não concorríamos. E estamos convencidos que a máquina que propusemos corresponde a todos os requisitos e vai ganhar o concurso”.

Recorde-se que João Amaral, director-geral da Toshiba Portugal, foi o primeiro a dizer, em entrevista ao Negócios, que não iria participar no concurso, porque isso poderia implicar perder até 15 milhões de euros.

Do lado da Inforlandia a renitência em dar mais informações é a mesma. A empresa confirmou ao TeK que tinha apresentado a proposta ao concurso, mas considera que não é ainda altura de dar mais detalhes.

A J.P. Sá Couto tinha já adiantado à Lusa que tinha elaborado uma proposta dentro do preço do concurso e com soluções técnicas adequadas ao concurso e que aguarda agora com serenidade a decisão, recordou ainda o Tek.

Quanto ao consórcio que junta a fabricante Acer com o distribuidor alemão Bechtle, o Diário de Notícias falou com Gabriel Ríos, responsável da empresa para a Península Ibérica, que explicou que foi criado pela Acer um departamento técnico na Suécia para trabalhar especificamente a área da Educação, não só para Portugal mas para toda a Europa, e que aproveitou o facto de ter em produção um novo modelo dedicado especificamente a estudantes.

Além da Toshiba, também a HP, a Samsung e a Asus alegaram a inviabilidade financeira para não participar.

Alexandre Silveira, director de Marketing da área de PSG (Personal Systems Group), afirmou, em declarações ao Tek, que “A HP mantém que teria todo o interesse em participar e dar o seu contributo a este projecto do Ministério da Educação mas decidiu não avançar com a sua proposta, por razões de viabilidade económica”.

Apesar de lembrar que a sua linha de netbooks Eeepc tem uma quota de mercado superior a 50% em Portugal, o que prova a boa aceitação no mercado nacional, André Gonçalves, responsável de marketing da Asus em Portugal, admite que “as limitações de preço por máquina são limitativos para a criação de um modelo específico para este concurso”.

O concurso público internacional, que está em curso, visa o fornecimento de 250 mil portáteis a alunos do 1º ciclo, a condições favoráveis. Para fornecer este número de computadores, durante os anos lectivos de 2009/10 e 2010/11, o Governo aprovou uma despesa máxima de 50 milhões de euros, dos quais 45 milhões serão financiados pelo Orçamento do Estado.

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