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Vladimir Putin vence as presidenciais à primeira volta

A informação foi avançada pela televisão russa, que cita os resultados de duas sondagens à boca das urnas.

04 de Março de 2012 às 17:43
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O primeiro-ministro russo Vladimir Putin deverá vencer as eleições presidenciais à primeira volta com 58,3 ou 59,3% dos votos, informa a televisão russa, citando os resultados de duas sondagens à boca das urnas.

Um resultado esperado que já começou a ser festejado no centro da capital russa pelos apoiantes de Putin.

O líder comunista, Guennadi Ziuganov, aparece em segundo lugar com 17,7 ou 18,2%, o multimilionário Mikhail Prokhorov conseguiu 9,2 ou 9,8%, o líder ultranacionalista Vladimir Jirinovski conquistou cerca de 7% e Serguei Mironov, dirigente do Partido Rússia Justa, conquistou cerca de 4%.

A afluência foi superior a 60% dos inscritos.

Desafios

A nível interno, a necessidade de diversificação da economia russa é o desafio central que o próximo presidente russo tem pela frente, sustenta ao Negócios a investigadora Raquel Freire, docente da Universidade de Coimbra e autora do livro A Rússia de Putin .

Actualmente, a Rússia faz assentar a sua economia numa dimensão monosectorial, concentrada essencialmente na exploração de petróleo e gás natural, produtos que correspondem a mais de 70% das suas exportações.

Outra das respostas que terá pela frente previsivelmente Vladimir Putin sé a da modernização das forças armadas, o que poderá envolver gastos na ordem dos 590 mil milhões de euros. É uma tarefa difícil, sobretudo no actual contexto de crise mundial, mas que o novo inquilino do Kremlin não deixará de querer concretizar, ainda que parcialmente.

A nível externo, a investigadora Raquel Freire sustenta que se manterá na agenda a questão do escudo de defesa antimíssil que tem marcado o diferendo Rússia-EUA.

Os dossiês Irão e Síria serão também fundamentais nos próximos meses. E Putin não deixará também de estar atento ao Afeganistão, tendo em conta a diminuição da presença da ONU e de forças norte-americanas no terreno, algo que a Rússia receia, por poder causar instabilidade numa área geograficamente próxima e essencial na sua política externa.

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