Notícia
União dos Sindicatos Independentes defende aumentos e medidas fiscais
Para a USI, o Governo devia adotar medidas como a "redução dos valores cobrados pelo IRS (escalões e taxas)", a diminuição do "IVA na energia para a taxa mínima", e "aumentos salariais intercalares em 2022 para todos os setores e trabalhadores".
12 de Setembro de 2022 às 15:10
A União dos Sindicatos Independentes (USI) defende aumentos salariais intercalares e "medidas estruturais" no âmbito do IRS e IVA para combater os efeitos da inflação, segundo um comunicado divulgado esta segunda-feira.
Num comunicado, a USI salienta "a importância e a absoluta necessidade de o Governo tomar medidas adicionais, adotando um verdadeiro 'plano de combate' aos efeitos da inflação" e destacou algumas medidas.
Para a USI, estas medidas deviam passar pela "redução dos valores cobrados pelo IRS (escalões e taxas)", pela diminuição do "IVA na energia para a taxa mínima", por "aumentos salariais intercalares em 2022 para todos os setores e trabalhadores", bem como "das deduções majoradas em sede de IRS dos encargos com a habitação, despesas de saúde e educação.
"O Governo beneficia de um amplo consenso político e social, o qual lhe permite tomar medidas mais profundas. A isto acresce o facto de ter ampla folga orçamental para ir mais longe no apoio aos trabalhadores e às suas famílias", referiu Paulo Gonçalves Marcos, presidente do Conselho Diretivo da USI, citado na mesma nota.
O sindicato avisou que, "num contexto extremamente difícil, e na ausência de medidas absolutamente essenciais para proteger os portugueses dos efeitos da inflação, a USI não exclui qualquer forma de luta em defesa dos interesses dos trabalhadores".
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 8,9% em agosto, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A descida da variação homóloga do IPC em agosto foi a primeira desde junho de 2021, mas o índice mantém-se no nível mais alto desde finais de 1992.
Num comunicado, a USI salienta "a importância e a absoluta necessidade de o Governo tomar medidas adicionais, adotando um verdadeiro 'plano de combate' aos efeitos da inflação" e destacou algumas medidas.
"O Governo beneficia de um amplo consenso político e social, o qual lhe permite tomar medidas mais profundas. A isto acresce o facto de ter ampla folga orçamental para ir mais longe no apoio aos trabalhadores e às suas famílias", referiu Paulo Gonçalves Marcos, presidente do Conselho Diretivo da USI, citado na mesma nota.
O sindicato avisou que, "num contexto extremamente difícil, e na ausência de medidas absolutamente essenciais para proteger os portugueses dos efeitos da inflação, a USI não exclui qualquer forma de luta em defesa dos interesses dos trabalhadores".
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 8,9% em agosto, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A descida da variação homóloga do IPC em agosto foi a primeira desde junho de 2021, mas o índice mantém-se no nível mais alto desde finais de 1992.