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Taxa de inflação homóloga na OCDE cai para 7,7% em março

Na Zona Euro, a inflação homóloga, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, desceu para 6,9% em março de 2023, face a 8,5% em fevereiro.

Bloomberg
04 de Maio de 2023 às 11:52
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A inflação homóloga na OCDE desceu para 7,7% em março, contra 8,8% em fevereiro e o pico de 10,7% registado em outubro de 2022, e desacelerou em 34 dos 38 Estados da organização.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) precisa que "regressando para o nível de fevereiro de 2022, a descida da inflação foi generalizada", com o Japão, o Luxemburgo, a Espanha e a Suíça a registarem taxas de inflação inferiores a 4% e a Hungria e a Turquia ainda a excederem 20%.

A inflação da energia na OCDE caiu acentuadamente para 1,3% em março, contra 11,9% em fevereiro devido "em grande medida, ao forte aumento do índice de preços no consumidor para a energia em março de 2022 (ou seja, o efeito de base), sublinham.

A inflação da energia diminuiu em 36 dos 38 países da OCDE e foi mesmo negativa em 13 países em termos homólogos. No entanto, esta tendência não foi universal, com a inflação da energia a manter-se acima dos 20% em seis países.

Entretanto, a inflação dos produtos alimentares na OCDE diminuiu pelo quarto mês consecutivo, ao passar de 14,9% em fevereiro para 14% em março.

A inflação subjacente da OCDE, excluindo os produtos alimentares e a energia, manteve-se globalmente estável em 7,2%.

A inflação homóloga no G7 voltou a abrandar para 5,4% em março, contra 6,4% em fevereiro, com uma descida generalizada nos sete países. A Itália registou a queda mais significativa, refletindo uma diminuição acentuada da inflação da energia. No Canadá, no Japão e nos Estados Unidos, os contributos negativos dos preços dos produtos energéticos ajudaram a moderar a inflação global.

A inflação dos produtos alimentares e da energia continuou a ser o principal fator da inflação global em Itália, enquanto a inflação excluindo os produtos alimentares e a energia foi o principal fator no Canadá, na Alemanha, no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Em França e no Japão, ambas as componentes contribuíram quase de igual modo para a inflação global.

Na Zona Euro, a inflação homóloga, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), desceu para 6,9% em março de 2023, face a 8,5% em fevereiro.

Os preços da energia diminuíram 0,9 pontos percentuais em março. A inflação dos produtos alimentares e a subjacente aumentaram ligeiramente.

A estimativa provisória do Eurostat para abril de 2023 aponta para um ligeiro aumento da taxa homóloga na área do euro, para 7,0%, uma vez que o aumento estimado da inflação da energia foi parcialmente compensado por uma ligeira descida da inflação subjacente, que exclui alimentos e energia.

No G20, a inflação homóloga desceu para 6,9% em março de 2023, contra 8% em fevereiro.

Fora da OCDE, a inflação diminuiu no Brasil, na China, na Índia, na Indonésia e na Arábia Saudita, mas aumentou na Argentina. Na África do Sul, a inflação manteve-se globalmente estável.
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