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Tailândia vai aderir aos BRICS como Estado associado em 1 de janeiro
O Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês indicou que este passo foi dado após uma crescente cooperação com o grupo desde 2017 e que representa um compromisso com o multilateralismo, sobretudo entre os países emergentes.
O Governo da Tailândia anunciou esta segunda-feira que se vai juntar ao grupo de economias emergentes BRICS como Estado associado a partir de 1 de janeiro, num ano em que a Rússia preside à organização.
"Esta parceria oferece oportunidades significativas para reforçar os laços com os Estados-membros dos BRICS, os mercados emergentes e os países em desenvolvimento com elevado potencial de crescimento", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês num comunicado.
Na nota, o Ministério indicou que este passo foi dado após uma crescente cooperação com o grupo desde 2017 e que representa um compromisso com o multilateralismo, sobretudo entre os países emergentes.
As autoridades tailandesas acrescentaram que continuarão a trabalhar com o bloco sob a presidência do Brasil no próximo ano.
Na cimeira do grupo realizada em outubro, na cidade russa de Kazan, o Governo russo afirmou que havia divergências sobre a expansão do bloco, mas o comunicado final aprovou o estatuto de Estado associado para diminuir o descontentamento entre os países candidatos.
Chegou a ser divulgada uma lista de países que seriam incluídos nesta categoria -- Turquia, Indonésia, Nigéria, Argélia, Bielorrússia, Cuba, Bolívia, Cazaquistão, Vietname, Tailândia, Malásia, Uzbequistão e Uganda --, mas a entrada destas nações não foi confirmada.
Os BRICS são constituídos pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e em 01 de janeiro passado foram aceites como Estados-membros o Egito, o Irão, os Emirados Árabes Unidos e a Etiópia, enquanto a Arábia Saudita e a Argentina mudaram de ideias sobre a adesão ao grupo.