Notícia
Subsídio de refeição só chega a 59% dos trabalhadores do privado
O Bloco de Esquerda vai propor que o subsídio de alimentação (pago em dinheiro ou cartão) passe a ser obrigatório, uma proposta que já tinha sido feita no período de discussão do Orçamento do Estado para 2025.
De acordo com os dados mais recentes do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Segurança Social, há 1,7 milhões de trabalhadores por contra de outrem que não recebem subsídio de refeição, o que equivale a 41% dos trabalhadores do setor privado, avança o Jornal de Notícias esta quinta-feira.
Tendo em conta que no final de 2022 existiam quatro milhões e 182 mil pessoas a trabalhar por conta de outrem em Portugal, signhifica que apenas 59% deste número (dois milhões e 483 mil) tinha direiro a este complemento salarial.
Perante este contexto, o Bloco de Esquerda vai propor que o subsídio de alimentação (pago em dinheiro ou cartão) passe a ser obrigatório, uma proposta que já tinha sido feita no período de discussão do Orçamento do Estado para 2025. "Independentemente do valor, que poderá ser discutido, é prioritário, para já, garantir a inscrição deste direito na lei para todos os trabalhadores do privado", explica o deputado bloquista José Soeiro.