Notícia
Sindicatos débeis, globalização e avanço tecnológico enfraquecem remunerações
Na hora de distribuir os ganhos da riqueza criada numa economia, os trabalhadores têm levado a pior. Nos últimos anos, tem-se acentuado a perda do peso dos salários no PIB e quem ganha é quem detém o capital, que vê o seu investimento proporcionalmente mais remunerado, sob a forma de lucros.
26 de Novembro de 2008 às 00:01
Na hora de distribuir os ganhos da riqueza criada numa economia, os trabalhadores têm levado a pior. Nos últimos anos, tem-se acentuado a perda do peso dos salários no PIB e quem ganha é quem detém o capital, que vê o seu investimento proporcionalmente mais remunerado, sob a forma de lucros.
A apropriação crescente da riqueza por parte dos investidores é um traço comum a todos os países ocidentais - a OIT classifica-a de "secular". Na Europa, por exemplo, ela aconteceu a um ritmo acelerado desde finais da década de 70.
Nos tempos mais chegados, a tendência tem sido especialmente acentuada na Bulgária, Letónia e Polónia, recém-chegados à União. E no conjunto dos 83 países analisados, o organismo estima que por cada avanço de 1% do PIB o peso dos salários na riqueza encolhe 0,05%.
Nos tempos mais chegados, a tendência tem sido especialmente acentuada na Bulgária, Letónia e Polónia, recém-chegados à União. E no conjunto dos 83 países analisados, o organismo estima que por cada avanço de 1% do PIB o peso dos salários na riqueza encolhe 0,05%.