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Roubini diz que dólar vai recuperar perto de 20%
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
O economista, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou hoje em entrevista à CNBC que os investidores estão a executar “a mãe de todos os ‘carry trades’” ao pedirem dólares emprestados para comprarem matérias-primas e activos dos mercados emergentes onde possam obter retornos mais elevados. Mas quando o “boom” acabar, a moeda norte-americana rapidamente recuperará das perdas, prevê Roubini.
Vai acabar por acontecer, mas deverá ser dentro de seis meses a um ano a contar da data actual, salientou o economista, citado pela Bloomberg. “Quando a valorização do dólar ocorrer, não vai ser de 2% ou 3%. É mais provável que seja de 15% ou 20%”, acrescentou.
Jim Rogers, presidente da Rogers Holdings, afirmou hoje que está “pessimista” em relação à nota verde e não concorda com a ideia de Roubini de que as “commodities” e as acções dos mercados emergentes estão a formar uma bolha, avança a Bloomberg.
Roubini, cujos textos de opinião que escreve para o Project Syndicate são publicados pelo Negócios, referiu ainda que acha provável que as taxas de juro nos Estados Unidos se mantenham durante mais algum tempo próximas do zero, o que permitirá que o “carry trade” continue.
Nouriel Roubini, que é presidente da empresa de estudos económicos RGE Monitor, considera que a bolha vai crescer a nível global e que quanto mais crescer, maior será a queda.
O “carry trade”, no mercado cambial, é quando uma moeda desvalorizada é usada para financiamento num outro activo, o que aumenta a pressão vendedora e a desvaloriza ainda mais.
O economista, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou hoje em entrevista à CNBC que os investidores estão a executar “a mãe de todos os ‘carry trades’” ao pedirem dólares emprestados para comprarem matérias-primas e activos dos mercados emergentes onde possam obter retornos mais elevados. Mas quando o “boom” acabar, a moeda norte-americana rapidamente recuperará das perdas, prevê Roubini.
Jim Rogers, presidente da Rogers Holdings, afirmou hoje que está “pessimista” em relação à nota verde e não concorda com a ideia de Roubini de que as “commodities” e as acções dos mercados emergentes estão a formar uma bolha, avança a Bloomberg.
Roubini, cujos textos de opinião que escreve para o Project Syndicate são publicados pelo Negócios, referiu ainda que acha provável que as taxas de juro nos Estados Unidos se mantenham durante mais algum tempo próximas do zero, o que permitirá que o “carry trade” continue.
Nouriel Roubini, que é presidente da empresa de estudos económicos RGE Monitor, considera que a bolha vai crescer a nível global e que quanto mais crescer, maior será a queda.
O “carry trade”, no mercado cambial, é quando uma moeda desvalorizada é usada para financiamento num outro activo, o que aumenta a pressão vendedora e a desvaloriza ainda mais.