Notícia
Quebra dos serviços em julho foi a menor da pandemia
O volume de negócios nos serviços acumulou o quinto mês consecutivo de quebras, mas com a menor descida do período da pandemia.
O volume de negócios nos serviços voltou a cair em julho, mas a um ritmo menos acelerado em relação aos meses anteriores. O arranque do terceiro trimestre marcou mesmo a quebra menos acentuada deste setor durante o período da pandemia, com o alívio das restrições impostas para travar a propagação do vírus.
Os dados do INE mostram que o volume de negócios caiu 16,2% em julho, face ao mesmo mês do ano passado, depois das descidas de 22,5%, 30,9% e 37,3% nos três meses anteriores. Em março, quando se iniciou esta trajetória descendente, a quebra foi de 16,5%.
Olhando aos diferentes setores, o comércio por grosso foi o que apresentou a recuperação mais expressiva passando de uma quebra de 14,7% em junho para uma descida de 5,8% em julho seguido pelo Alojamento, restauração e similares, que apresentou, ainda assim, uma descida de 52,2%.
No entanto, na quebra do índice geral um dos setores que mais pesou foi o dos Transportes e armazenagem, com uma variação de -35,4%, (-37,7% em junho). O desempenho dos Transportes aéreos, com uma redução homóloga de 78,9% em julho (-85,1% no mês anterior), continuou a ter o impacto mais negativo deste agregado, sublinha o INE.
Em sentido contrário, as Atividades de informação apresentaram o único contributo positivo para o resultado global, com uma variação homóloga de 1,1% (2,4% em junho).
Tanto o emprego como as remunerações neste setor mostraram quebras inferiores ao do volume de negócios, caindo 8,9% e 7,5%, respetivamente.