Notícia
Presidente do Bundesbank conta com o apoio de Angela Merkel
Depois de rumores de que Jens Weidmann pode estar de saída do Bundesbank, o porta-voz de Merkel vem reforçar que Weidmann conta com o apoio da chanceler.
O presidente do Bundesbank (banco central da Alemanha), Jens Weidmann (na foto), tem o apoio da chanceler alemã, Angela Merkel.
De acordo com Georg Streiter, porta-voz da chanceler, citado pela Bloomberg, Weidmann tem mesmo o apoio de Merkel para continuar a desenvolver esforços para assegurar uma influência, o “mais ampla” possível, do Bundesbank dentro do Banco Central Europeu (BCE).
Este comentário do porta-voz do executivo alemão surge na sequência de ontem ter sido avançado pela imprensa germânica a hipótese de Weidmann estar de saída da autoridade monetária alemã. A hipótese foi admitida por Emil Willsch, membro da CDU de Angela Merkel e da comissão do Orçamento do parlamento alemão.
Caso venha a “bater com a porta”, Weidmann vai seguir os passos do seu antecessor, Axel Weber, e de Jürgen Stark, antigo economista-chefe do BCE, que deixaram os seus cargos em protesto contra as opções seguidas pelo Banco Central Europeu na tentativa de debelar a crise das dívidas soberanas.
O motivo que pode levar à saída de Weidmann prende-se com o novo programa de compra de dívida pública – que se antecipa de grande envergadura – que o BCE está a preparar para apoiar, no imediato, Espanha e Itália.
Ambos os países queixam-se de que os mercados de dívida estão a cobrar-lhes uma factura elevada devido ao risco de implosão do euro, elevando os seus custos de financiamento a níveis incomportáveis e sem aderência à realidade económica e financeira de ambos
De acordo com Georg Streiter, porta-voz da chanceler, citado pela Bloomberg, Weidmann tem mesmo o apoio de Merkel para continuar a desenvolver esforços para assegurar uma influência, o “mais ampla” possível, do Bundesbank dentro do Banco Central Europeu (BCE).
Caso venha a “bater com a porta”, Weidmann vai seguir os passos do seu antecessor, Axel Weber, e de Jürgen Stark, antigo economista-chefe do BCE, que deixaram os seus cargos em protesto contra as opções seguidas pelo Banco Central Europeu na tentativa de debelar a crise das dívidas soberanas.
O motivo que pode levar à saída de Weidmann prende-se com o novo programa de compra de dívida pública – que se antecipa de grande envergadura – que o BCE está a preparar para apoiar, no imediato, Espanha e Itália.
Ambos os países queixam-se de que os mercados de dívida estão a cobrar-lhes uma factura elevada devido ao risco de implosão do euro, elevando os seus custos de financiamento a níveis incomportáveis e sem aderência à realidade económica e financeira de ambos