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Preços no consumidor da Zona Euro crescem 0,4% em Março

O índice de preços no consumidor (IPC) da Zona Euro cresceu 0,4% em Março, face ao mês anterior, com a taxa de inflação na zona da moeda única a manter-se nos 2,6%, acima da meta de 2% traçada pelo BCE, anunciou o Eurostat em comunicado.

19 de Abril de 2001 às 11:29
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O índice de preços no consumidor (IPC) da Zona Euro cresceu 0,4% em Março, face ao mês anterior, com a taxa de inflação na zona da moeda única a manter-se nos 2,6%, acima da meta de 2% traçada pelo Banco Central Europeu (BCE), anunciou o Eurostat em comunicado.

Em Fevereiro, os preços tinham avançado 0,6%, com a taxa de inflação a situar-se também nos 2,6%, de acordo com dados do departamento de estatística da União Europeia (UE).

O aumento dos preços no consumidor em Março esteve relacionado com os produtos alimentares, que avançaram 0,9% face ao mês anterior, registando uma progressão homóloga de 4,4%.

O custo dos bens alimentares foi impulsionado pelos efeitos da doença das vacas loucas e da febre aftosa, que aumentaram a procura por produtos alternativos.

Os preços da energia evoluíram em sentido inverso, ao caírem 0,1% face a Fevereiro, apesar de apresentaram um incremento de 5,6% face ao mesmo período do ano anterior.

No conjunto dos Quinze países membros da União Europeia, os preços no consumidor aumentaram 0,4% em Março, com a taxa de inflação a situar-se nos 2,3%, de acordo com a mesma fonte.

O aumento dos preços da Zona Euro em Março diminuiu as possibilidades do BCE baixar o preço do dinheiro na sua próxima reunião, que se realiza a 26 de Abril.

A principal taxa de juro da autoridade monetária europeia, ou REFI, encontra-se actualmente nos 4,75%, com o BCE a ser o único dos principais bancos centrais mundiais que ainda não desceu as taxas desde o início deste ano, argumentando que é necessário aguardar por sinais de recuo das pressões inflacionistas na Zona Euro.

Nos Estados Unidos (EUA), a Reserva Federal (FED) baixou ontem a sua principal taxa de juro em 50 pontos base para os 4,5%, naquela que foi a quarta redução desde o início do ano, na tentativa de impulsionar o crescimento da maior economia mundial.

Após a decisão de ontem do FED, as taxas directoras da Zona Euro passaram a estar a um nível mais baixo que as dos Estados Unidos, o que aconteceu pela primeira vez desde a criação da União Económica e Monetária (UEM).

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