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Preços da produção industrial caem 3,2% em junho na Zona Euro. Portugal com 2.ª maior subida
O Eurostat revela que as maiores diminuições anuais foram registadas na Eslováquia (-19,0%), França (-6,0%) e Polónia (-5,7%). Pelo contrário, os aumentos mais elevados foram observados no Luxemburgo (+19,1%), Portugal (+2,4%) e Chéquia (+1,0%).
Os preços da produção industrial registaram uma queda de 3,2% na Zona Euro (-3,1% na União Europeia) no mês de junho, por comparação com o período homólogo do ano passado, mostram os dados divulgados pelo Eurostat esta segunda-feira. Excluindo o setor da energia, os preços no total da indústria diminuíram 0,1%.
O gabinete de estatística da UE revela que as maiores diminuições anuais nos preços na produção industrial foram registadas na Eslováquia (-19,0%), França (-6,0%) e Polónia (-5,7%). Pelo contrário, os aumentos mais elevados foram observados no Luxemburgo (+19,1%), Portugal (+2,4%) e Chéquia (+1,0%).
Face ao mesmo mês de 2023, em junho os preços na produção industrial na Zona Euro diminuíram 2,2% para os bens intermédios e 9,4% na energia. Em sentido oposto, estes aumentaram 1,6% para bens de capital, 0,4% para bens de consumo duráveis e 1,2% para bens de consumo não duráveis.
Olhando apenas para junho, em comparação com o mês imediatamente anterior, a produção industrial na Zona Euro viu os preços aumentaram 0,5% tanto na área do euro como na UE, de acordo o Eurostat. Em maio de 2024, estes preços tinham caído 0,2% tanto na área do euro como na UE.
Os maiores aumentos mensais nos preços na produção industrial foram registados na Estónia (+2,2%), Espanha e Roménia (ambos +1,9%) e Grécia (+1,8%). As maiores diminuições foram observadas na Bulgária (-1,0%), Chéquia, França e Finlândia (cada uma -0,3%).
Ainda em termos de comparação mensal (junho vs maio), os preços na produção industrial aumentaram 0,1% para bens intermédios, 1,6% na energia, 0,1% para bens de capital e 0,1% para bens de consumo não duráveis. E permaneceram estáveis para bens de consumo duráveis.
No total, e excluindo a energia, os preços aumentaram 0,1%.