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Portugal analisa reservas estratégicas no quadro de ajuda ao EUA

O Governo português já accionou os mecanismos para analisar uma eventual utilização das reservas estratégicas de petróleo e produtos petrolíferos, no quadro uma acção conjunta da Agência Internacional de Energia (AIE) em resposta à escassez de gasolina no

02 de Setembro de 2005 às 17:17
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O Governo português já accionou os mecanismos para analisar uma eventual utilização das reservas estratégicas de petróleo e produtos petrolíferos, no quadro uma acção conjunta da Agência Internacional de Energia (AIE) em resposta à escassez de gasolina nos Estados Unidos .

Segundo soube o Jornal de Negócios Online, as entidades responsáveis pela constituição e controlo de reservas, as petrolíferas, a EGREP (entidade pública empresarial) e a Direcção-Geral de Energia já estão a avaliar a situação das reservas nacionais, mas ainda nada está decidido. Fonte oficial do Ministério da Economia diz apenas que Portugal concordará com o que for decidido ao nível da Comissão Europeia e Agência Internacional de Energia.

Portugal tem reservas estratégicas para 90 dias de consumo, de petróleo e produtos refinados que correspondem a cerca de 26 milhões de barris equivalentes de petróleo, um pouco menos de 1% do total das reservas totais da AIE, pelo que não é garantido que vá participar de um eventual envio de combustíveis, sobretudo gasolina para os EUA e se o fizer, em nome do princípio da solidariedade, será na medida das suas possibilidades.

Parte das reservas nacionais, correspondente a cerca de três milhões de barris, está armazenada no Norte da Alemanha em nome da Egrep, a empresa pública responsável pela constituição de um terço das reservas de combustíveis e petróleo. O resto é assegurado pelas petrolíferas a operar no mercado português e está em território nacional, a maioria em instalações da Galp Energia.

A Agência Internacional de Energia, de que Portugal é membro, está a consultar os seus associados sobre o eventual plano de emergência para dar resposta à crise de abastecimento provocada nos Estados Unidos pelo Furacão Katrina que levou ao encerramento de refinarias e "pipelines". Os Estados Unidos são o maior consumidor mundial de gasolina e esta situação está a pressionar em forte alta os preços deste combustível nos mercados internacionais.

A AIE admite libertar dois milhões de barris por dia durante 30 dias, segundo informação avançada hoje pelo chanceler alemão Gerhard Schroeder. O anúncio desta medida já fez cair os preços do petróleo.

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