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Polícia Judiciária dá guerra à corrupção
O combate ao banditismo e à criminalidade económica são as prioridades da Directoria do Porto da Polícia Judiciaria, num novo organograma que entrou esta semana em vigor.
O combate ao banditismo e à criminalidade económica são as prioridades da Directoria do Porto da Polícia Judiciaria, num novo organograma que entrou esta semana em vigor.
Segundo o «Correio da Manhã», há mais brigadas e mais inspectores para combater os crimes que mais têm aumentado, como são os casos dos roubos e da corrupção.
Vítor Guimarães, director da PJ do Porto, diz que a especialização de inspectores em certo tipo de crimes é uma aposta da Directoria, cuja reorganização "vem corresponder ao acréscimo desses crimes que afectam a nossa área de intervenção".
Em declarações ao Correio da Manhã, o magistrado do Ministério Público que está agora em comissão de serviço na Polícia Judiciária do Porto, referiu que "com as mudanças operadas, deslocaram-se inspectores, de umas secções para outras, onde nos parecia que faziam mais falta", no combate ao banditismo e ao crime económico.
A Secção Regional de Combate ao Banditismo (SRCB) passou de cinco para sete brigadas, num total de 49 inspectores, o que representa um claro investimento nas áreas de investigação de roubos à mão armada na via pública, como o ‘car-jacking’ e os assaltos a casais de namorados, cometidos muitas vezes com o recurso a armas de fogo.
A SRCB, com duas novas brigadas só para esse tipo de crime, mantém áreas especializadas em assaltos a bancos e ourivesarias, assim como engenhos explosivos e a sequestros.
"Com a recente vaga de assaltos na região a carrinhas de transporte de valores, chegamos à conclusão de que tínhamos de reorganizar a SRCB", salientou o director da PJ do Porto, Vítor Guimarães