O peso dos salários (por conta própria e por conta de outrém) no PIB português será de 73,3% em 2006, segundo dados da Comissão Europeia: este é o maior valor de toda a Zona Euro, e na Europa a 25, apenas os salários britânicos pesam ligeiramente mais (74,2%), mas com PIB por trabalhador também superior.

Esta realidade tem lugar apesar do assalariado médio português receber apenas 66% do homólogo espanhol, e menos de metade do britânico ou alemão. É o retrato de uma economia onde os trabalhadores recebem pouco mas, ainda assim, "demasiado" para o que a economia produz.