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Passos Coelho: "Cumprimos porque colocamos Portugal em primeiro lugar"

Passos Coelho prestou contas aos militantes sobre dois anos de liderança do PSD.

24 de Março de 2012 às 00:44
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Pedro Passos Coelho aproveitou o discurso de abertura no congresso do PSD para fazer um balanço da liderança do partido.

O PSD “é um partido de causas” e a “causa principal do nosso partido foi sempre Portugal e os portugueses. Por isso, posso prestar contas neste congresso e dizer que nestes dois anos cumprimos, e cumprimos porque tal como a moção que apresentei ao congresso há dois anos, colocamos Portugal em primeiro lugar”.

O líder do PSD fez o balanço da sua liderança enquanto estava na oposição e agora que chefia o Governo. “Colocamos [Portugal em primeiro lugar] quando na oposição viabilizamos aquilo que ficou conhecido como o PEC II, viabilizamos o OE 2011, viabilizamos o memorando de entendimento com União Europeia e FMI e quando, à beira da bancarrota, o país precisou de pedir ajuda externa. Disse que era a Portugal que o PSD dava a mão e não ao governo de então”, afirmou.

Acrescentou que, “quando criamos as condições, mesmo depois de ter perdido as legislativas, para que o país não ficasse prisioneiro de governos minoritários, sem ter condições para tomar decisões que eram importantes, quando nessa altura o governo disse que precisava de ir mais longe para evitar o pior e que o PSD aceitasse o desafio de descer ainda mais 1% o défice orçamental, o PSD disse: não discutimos que precisamos de apoiar Portugal e os portugueses a endireitar as suas contas e por essa razão votamos a favor, na Assembleia da República, o aumento dos impostos que haveria de permitir arrecadar mais receita fiscal e reduzir o défice”.

Passos aproveitou também para responder a António José Seguro, que hoje lembrou uma frase dita há um ano pelo líder do PSD, enquanto líder da oposição, que só austeridade não era a solução.

Na altura “pedimos que o Governo recusasse na visão que era só preciso aumentar impostos e pedimos que cortasse a despesa na mesma proporção” e o “País sabe o que se passou. Apesar do PSD ter colocado em primeiro lugar o País, a verdade é que de todas as vezes que nos dispusemos a estar onde foi preciso, para Portugal não precisar de pedir ajuda ao exterior”, foi mesmo isso “que aconteceu”, afirmou Passos Coelho.

Mesmo com o pedido de ajuda externa, “não deixamos de dar garantias políticas de que cumpriríamos [o memorando de entendimento] caso ganhássemos as eleições”, mesmo “não nos sentindo responsáveis pela situação a que o País tinha chegado, não deixamos de nos comprometer em criar condições para o País voltar a crescer e criar emprego”.
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