Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Pasok rejeita coligação em que só participe o Nova Democracia (act2)

O socialista Pasok só aceita fazer parte de um governo de coligação em que esteja presente o Nova Democracia mas também o Syriza e a Esquerda Democrática. Um conjunto de forças políticas que não se entendeu nas eleições de 6 de Maio.

Pasok rejeita coligação em que só participe o Nova Democracia (act2)
  • 16
  • ...
O socialista Pasok não está disponível para uma coligação governamental em que esteja apenas com o Nova Democracia. A informação foi dada por Evangelos Venizelos, o líder do partido.

Venizelos afirmou que é necessário formar um governo para a Grécia já amanhã. A constituição de um governo, diz o líder político, tem de ser concretizada brevemente, caso a Grécia queira continuar no euro.

Mas, nesse governo, é preciso que faça parte o Nova Democracia, o Syriza e a Esquerda Democrática, segundo Evangelos Venizelos. Quatro forças políticas que não se conseguiram entender para formar uma coligação governamental na sequência das eleições de 6 de Maio.

Não parece óbvio um cenário de que, amanhã, haja já um novo governo, como pede Venizelos. Isto porque o Syriza, a Coligação da Esquerda Radical, tem dito, sempre, que não fará parte de uma coligação em que participem os partidos que apoiam o actual plano de resgate à Grécia: ou seja, Pasok e Nova Democracia.

Da mesma forma, Anna Diamantopoulou, elemento de relevo no Pasok, também afirmou que o Pasok não deveria participar num governo de coligação em que o Syriza não estivesse presente. Com 50% dos votos contabilizados, o Pasok conquista 12,7% dos votos dos eleitores gregos. Juntamente com os 30,28% dos votos que o Nova Democracia arrecada, seria possível uma coligação governamental com maioria absoluta parlamentar (acima de 151 deputados) com os dois partidos.

Contudo, o Pasok diz agora que não se irá juntar ao Nova Democracia sem o Syriza (26,6% dos votos). Uma força que se recusa a juntar ao Nova Democracia e ao Pasok, por serem a favor do acordo de resgate externo.

Anna Diamantopoulou justifica a posição do Pasok ao dizer, segundo a agência ANA, que uma coligação Nova Democracia-Pasok não poderia funcionar já que um país não poderá ser governado por forças políticas que conquistaram apenas a aprovação de 41% dos eleitores contra 59% que se lhe opõem.


(Notícia actualizada às 20h18; Notícia actualizada pela segunda vez às 20h33)


Ver comentários
Saber mais Pasok Nova Democracia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio