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José Alberto Carvalho: “Não antecipámos o que acabou por acontecer”

Director de informação da TVI diz que caberia ao Governo avaliar os riscos da deslocação de Relvas ao ISCTE.

Sérgio Lemos/Correio da Manhã
Negócios 21 de Fevereiro de 2013 às 09:33
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A conferência da TVI onde Miguel Relvas foi vaiado ao ponto de se ter ido embora começou a ser preparada há semanas. E, embora houvesse “sinais evidentes” de que uma situação daquelas pudesse acontecer, ninguém a antecipou. Nomeadamente o Governo, a quem compete fazer essas avaliações, diz José Alberto Carvalho, numa entrevista ao “Público”.

 

“Não antecipámos o que acabou por acontecer. Nos últimos dias havia sinais evidentes de que isso podia acontecer, mas quem deve fazer essa avaliação são os próprios membros do Governo, que têm dispositivos que supostamente funcionam para lhes dizer o que podem e devem ou não fazer”, avalia do director de informação da TVI.

 

José Alberto Carvalho diz ainda na referida entrevista que “na visita de segurança que fizeram previamente, havia uma saída de emergência [identificada] que não foi utilizada”.

 

Sobre a actuação dos estudantes, embora diga que percebe a “indignação das pessoas”, José Alberto Carvalho considera que eles foram longe demais.

 

“A nossa liberdade de expressão não pode impedir os outros de se exprimirem”, considera. “O facto de, com excesso de liberdade de expressão se silenciar alguém com quem não se concorda não me parece um bom princípio, porque permite todos os demandos”, diz o jornalista, para quem o episódio acaba por transmitir ao ministro uma certa "aura de injustiçado”.

 

José Alberto Carvalho esclarece ainda que foi Miguel Relvas quem decidiu ir-se embora. "Penso que não há condições", terá dito o Ministro, perante o brado incessante dos estudantes.

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