Notícia
Monti "não sabe" se Itália vai pedir ajuda para baixar juros (act)
Numa conferência de imprensa conjunta com Mariano Rajoy, o primeiro-ministro de Itália afirmou que "não sabe" se Itália vai pedir ajuda nos mercados, ou seja, recorrer à compra de dívida soberana por parte do BCE para reduzir os custos de financiamento do país. Esta ajuda implicaria, no entanto, recorrer aos fundos de resgate do euro.
02 de Agosto de 2012 às 16:26
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) esclareceu, esta tarde, que os países têm primeiro de pedir ajuda aos fundos europeus (FEEF e MEE) e cumprir as "condições necessárias" para que o banco central possa intervir na dívida desse país.
Mario Draghi diz que "o BCE poderá promover a compra directa de títulos de dívida no mercado, com o objectivo de promover a estabilidade dos preços e na observância do seu mandato e da independência".
"As compras de obrigações podem começar assim que os governos cumprirem as condições necessárias." Draghi diz que "cabe a cada país decidir se quer pedir assistência ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF)". "O BCE não pode substituir-se a outras instituições", atirou.
Mario Monti e Mariano Rajoy, que estiveram esta tarde reunidos em Madrid, já reagiram as palavras de Draghi. O primeiro-ministro italiano afirmou não saber se Itália vai pedir ajuda nos mercados, o que, de acordo com as palavras de Draghi, implicaria um pedido de ajuda aos fundos de resgate do euro.
Já Mariano Rajoy, que tem sempre negado que Espanha necessite de um resgate total, afirmou que preferia não comentar a possibilidade do seu país recorrer ao FEEF. "O que o governo vai fazer é reduzir o défice, aprovar reformas estruturais e pedir a aplicação dos acordos da última cimeira europeia. Não penso alterar esta estratégia", disse Rajoy, que amanhã, pela primeira vez desde que tomou posse como presidente do governo espanhol, vai participar na conferência de imprensa que se segue ao Conselho de Ministros.
Mario Draghi diz que "o BCE poderá promover a compra directa de títulos de dívida no mercado, com o objectivo de promover a estabilidade dos preços e na observância do seu mandato e da independência".
Mario Monti e Mariano Rajoy, que estiveram esta tarde reunidos em Madrid, já reagiram as palavras de Draghi. O primeiro-ministro italiano afirmou não saber se Itália vai pedir ajuda nos mercados, o que, de acordo com as palavras de Draghi, implicaria um pedido de ajuda aos fundos de resgate do euro.
Já Mariano Rajoy, que tem sempre negado que Espanha necessite de um resgate total, afirmou que preferia não comentar a possibilidade do seu país recorrer ao FEEF. "O que o governo vai fazer é reduzir o défice, aprovar reformas estruturais e pedir a aplicação dos acordos da última cimeira europeia. Não penso alterar esta estratégia", disse Rajoy, que amanhã, pela primeira vez desde que tomou posse como presidente do governo espanhol, vai participar na conferência de imprensa que se segue ao Conselho de Ministros.