Notícia
Manifestação marroquina é reprimida com brutalidade
Registaram-se 20 feridos no primeiro protesto após o discurso do Rei Mohamed VI.
14 de Março de 2011 às 09:50
A polícia marroquina reprimiu com brutalidade a primeira manifestação pacífica levada a cabo por islâmicos e esquerdistas ocorrida ontem em Casablanca, após Mohamed VI ter anunciado quarta-feira uma reforma da Constituição, avança o El País.
As forças policiais provocaram cerca de 20 feridos, que chegaram às urgências hospitalares. Entre os feridos encontrava-se Mohamed Sassi, fundador do Partido Socialista Unificado, um pequeno partido legal de esquerdistas. O fundador de 58 anos, foi espancado à frente da sede do seu partido. A polícia deteve 130 manifestantes, segundo o “El País”.
Várias centenas de jovens, na maioria militantes do movimento islamista ilegal “Justiça e Espiritualidade”, concentraram-se na “Plaza de Correos” com a intenção de se manifestarem contra uma “constituição democrática” e uma “monarquia parlamentar”.
Foi diferente a versão do Ministro do Interior marroquino. Segundo este, a manifestação não tinha sido autorizada e os participantes atacaram a polícia, o que levou as forças policiais a dissolveram a manifestação e quatro polícias ficaram feridos, informação difundida pela agência oficial Map citada pelo El País.
As forças policiais provocaram cerca de 20 feridos, que chegaram às urgências hospitalares. Entre os feridos encontrava-se Mohamed Sassi, fundador do Partido Socialista Unificado, um pequeno partido legal de esquerdistas. O fundador de 58 anos, foi espancado à frente da sede do seu partido. A polícia deteve 130 manifestantes, segundo o “El País”.
Foi diferente a versão do Ministro do Interior marroquino. Segundo este, a manifestação não tinha sido autorizada e os participantes atacaram a polícia, o que levou as forças policiais a dissolveram a manifestação e quatro polícias ficaram feridos, informação difundida pela agência oficial Map citada pelo El País.
