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Mais de 8.000 pessoas podem ficar sem trabalho em 2024 por despedimento coletivo

Os dados da DGERT indicam que as empresas anunciaram a intenção de despedir 5.253 pessoas desde o início do ano e até final de outubro, tendo efetivamente despedido 4.959 trabalhadores.

O subsídio de desemprego pode ser cortado se não forem cumpridas obrigações. Mas também há recursos.
João Cortesão
26 de Dezembro de 2024 às 10:53
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Dados oficiais da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), tutela do Ministério do Trabalho, analisados pelo Diário de Notícias, mostram que em 2024 mais de 8.000 pessoas devem ficar sem trabalho pela via do despedimento coletivo, valor que vai superar o ano da pandemia. Em 2020 foram despedidos 7.513 empregados.
 
Além disso, o número de trabalhadores despedidos como resultado de despedimentos coletivos está também a aumentar a um ritmo mais rápido, tendo disparado quase 40% entre janeiro a outubro deste ano face a 2023.

Segundo os dados da DGERT, a tendência deverá piorar e refletir-se nas estatísticas do ano de 2024 como um todo. Os dados indicam que as empresas anunciaram a intenção de despedir 5.253 pessoas desde o início do ano e até final de outubro, tendo efetivamente despedido 4.959 trabalhadores.

Em termos de comparação homóloga, o número de trabalhadores efetivamente despedidos disparou mais de 82%, o que significa que, em 2024, será fácil atingir a marca de 8.000 a 9.000 pessoas despedidas em conjunto, valor que vai superar o total alcançado no ano da pandemia. Nesse ano, foram despedidos 7.513 empregados por conta de outrem.

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