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José Luís Carneiro: “A partir de hoje somos todos socialistas”
O ministro da Administração Interna, opositor a Pedro Nuno Santos nas diretas do PS, destacou o “notável resultado” alcançado pela sua candidatura. Um dos “mais elevados resultados das candidaturas não ganhadoras que se desenvolveram até hoje”, declarou.
"Estamos disponiveis para contribuir para a dimensão plural, diversa, as multiplas representações" do Partido Socialista. "A partir de hoje somos todos socialistas", declarou este sábado José Luís Carneiro, numa declaração na sede do PS, no Largo do Rato, já depois de conhecidos os resultados das eleições diretas que deram a vitória a Pedro Nuno Santos,
O ainda ministro da Administração Interna saudou todos os militantes que se mobilizaram "para mais uma etapa na vida do partido", mas deixou uma palavra "de especial agradecimento aos milhares de socialistas que em pouco mais de um mês deram corpo a uma candidatuira forte, com ideias e com a vontade de servir o PS, mas, sobretudo, para servir Portugal"
"Esta candidatura alcançou um notável resultado" que foi "dos mais elevados resultados das candidaturas não ganhadoras que se desenvolveram até hoje", destacou.
Carneiro disse já ter falado a Pedro Nuno Santos, saudando-o pela vitória e "manifestando a disponibilidade para trabalhar para o PS e dessa forma continuarmos a servir Portugal".
Esta "foi mais do que uma candidatura a secretário geral, foi um amplo movimento que se constituiu. De proposta política, de desfesa do papel crucial do PS como o grande partido da sociedade portuguesa e pilar essencial". O PS tem de continuar a ser o primeiro e mais importante baluarte na defesa dos valores democráticos e constitucionais" e "um partido plural, aberto e profundamente democrático", capaz de "dialogar com toda a sociedade portuguesa", sublinhou.
"Cabe à nova liderança do partido assegurar a unidade e a pluralidade. Estaremos sempre atentos e disponíveis para colaborar no reforço do PS", na "defesa de uma sociedade aberta, plural e democrática".
José Luís Carneiro terminou a sua intervenção com um "sentido agradecimento e profunda admiração" a António Costa que "deixa no Partido e no país uma marca que nos honra a todos", sublinhou.
Não quis esperar pelo discurso do novo secretário-geral e saiu da sede do partido, afirmando que "agora é o tempo" de Pedro Nuno Santos. "Por favor não dêm um significado político a isto", declarou, à saída, aos jornalistas, que insistiam em perguntar quais são as suas expectativas em relação ao seu futuro no partido. "Participarei na campanha" para as legislativas, "naturalmente", rematou.
(notícia atualizada com mais informação)