Notícia
Investimento financiado por fundos europeus é "dramaticamente" baixo, diz Centeno
Centeno recorda que a taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem estado "muito abaixo" do previsto, "prejudicada também pela inflação do custo dos projetos".
09 de Novembro de 2022 às 17:20
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou esta quarta-feira que a percentagem de investimento público financiada por fundos europeus é "dramaticamente baixa", alertando que 80% é financiado pelos impostos pagos pelos portugueses.
A posição de Mário Centeno foi transmitida durante uma mensagem gravada na conferência "O Orçamento do Estado para 2023", organizada pela Ordem dos Economistas, que decorreu no ISEG, em Lisboa.
"O Orçamento do Estado tem palavra a dizer em termos de investimento e em especial o investimento financiado por fundos europeus. A estatística que nos diz qual a percentagem de investimento financiada por fundos europeus continua a ser dramaticamente baixa", disse.
O antigo ministro das Finanças assinalou que "menos de 20% do investimento público total é financiado por fundos europeus, o que quer dizer que mais de 80% é financiado pelos impostos pagos pelos portugueses".
Centeno recorda que a taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem estado "muito abaixo" do previsto, "prejudicada também pela inflação do custo dos projetos".
"Em 2023, espera-se que a prossecução das reformas no âmbito do PRR venha acelerar a utilização efetiva e eficaz dos fundos e a potenciar o investimento", vincou.
A posição de Mário Centeno foi transmitida durante uma mensagem gravada na conferência "O Orçamento do Estado para 2023", organizada pela Ordem dos Economistas, que decorreu no ISEG, em Lisboa.
O antigo ministro das Finanças assinalou que "menos de 20% do investimento público total é financiado por fundos europeus, o que quer dizer que mais de 80% é financiado pelos impostos pagos pelos portugueses".
Centeno recorda que a taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem estado "muito abaixo" do previsto, "prejudicada também pela inflação do custo dos projetos".
"Em 2023, espera-se que a prossecução das reformas no âmbito do PRR venha acelerar a utilização efetiva e eficaz dos fundos e a potenciar o investimento", vincou.