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Governador do banco de Itália pressionado para se demitir

O governador do Banco de Itália, Antonio Fazio, está sob pressão para se demitir do cargo depois da investigação levada a cabo por magistrados de Milão mostrar que o banco central poderá ter sido parcial nos casos de aquisições de bancos locais.

18 de Agosto de 2005 às 10:59
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O governador do Banco de Itália, Antonio Fazio, está sob pressão para se demitir do cargo depois da investigação levada a cabo por magistrados de Milão mostrar que o banco central poderá ter sido parcial nos casos de aquisições de bancos locais.

Romano Prodi, o líder da oposição, e Luca Cordero di Montezemolo, líder do maior sindicato de trabalhadores e presidente da Fiat, estão entre os apoiantes da demissão do governador do Banco Central de Itália.

Antonio Fazio deferiu a aprovação da oferta de aquisição da Banca Popolare Italiana à Banca Antonveneta, que estava a ser alvo de uma proposta de compra por parte do banco holandês ABN Amro de 9,3 mil milhões de dólares, segundo os documentos do tribunal de Milão, citados pela Bloomberg.

O sistema institucional de Itália «está gravemente doente, hesitando em distanciar-se da lógica de favores e favoritismos» escrever a magistrada italiana Clementina Forleo a 3 de Agosto.

A responsável alega que os investidores italianos que apoiaram a Banca Popolare cometeram «actos de pirataria financeira» na oferta de aquisição da Antonveneta sem informar os reguladores.

A maior parte dos apoiantes do primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, têm defendido Antonio Fazio neste processo, contra responsáveis da oposição partidária e outros responsáveis como o caso do presidente da Fiat, a maior fabricante do país.

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