Gonçalo Rebelo de Almeida, responsável do grupo Vila Galé, em declarações aos jornalistas à margem da apresentação de Tink Tank ligado ao turismo, lembrou que o sector “continua a ser uma aposta de futuro” e que “tem uma componente que não depende só do mercado nacional”. É preciso contar também com a variável que é o mercado internacional. Por isso, e tendo em conta esta variável, a “diminuição dos feriados [em Portugal] terá menos impacto”.

O responsável pelo grupo hoteleiro, sublinha que “é difícil” prever, contudo, em concreto qual o impacto da redução dos feriados. Mas, ainda assim, sustenta que, para o sector é importante que seja dado algum tempo, até a medida entrar em vigor, para que possam preparar-se.

“Enquanto empresários quanto mais tempo de antecedência nos derem, melhor para nós. As empresas portuguesas têm condições para se adaptar a todas as circunstâncias económicas e à conjuntura actual” defendeu. “Agora obviamente precisamos de tempo de adaptação”, acrescentou.

Quando questionado se a conjuntura pode conduzir a que o grupo tem de eliminar posto de trabalho, o responsável é claro: “no nosso caso não”. “Nós temos uma operação sólida e sustentada que depende não só do mercado português. Nós estamos com seis hotéis no Brasil e a operação no Brasil corre relativamente bem, muito baseada no mercado interno brasileiro” salienta acrescentando que “portanto a solidez que temos hoje em dia não vai provocar despedimentos”.

(Corrige o nome do Director de Marketing e Vendas da Vila Galé. Por lapso estava Gonçalo Rebelo de Andrada quando devia estar Gonçalo Rebelo de Almeida)