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Freitas insiste que não culpabilizou o ocidente
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, voltou a sublinhar, esta tarde na Assembleia da república, que nunca disse que o extremismo islâmico «é culpa do ocidente», justificando a não condenação da violência às embaixadas ocidentais no com
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, voltou a sublinhar, esta tarde na Assembleia da república, que nunca disse que o extremismo islâmico «é culpa do ocidente», justificando a não condenação da violência às embaixadas ocidentais no comunicado de 7 de Fevereiro.
Freitas esclareceu essa omissão com o facto de «já ser conhecida a posição portuguesa em Bruxelas» e de ter também «dirigido uma carta ao MNE da Dinamarca dando conta da solidariedade do Governo e do povo português».
Antes destas justificações, Freitas mostrou-se muito irritado perante a acusação do CDS-PP de que o ministro teria «vergonha de ser ocidental». O chefe da diplomacia portuguesa começou a sua intervenção por esclarecer que não iria responder deputado popular, Telmo Correia, «no mesmo tom e com os mesmo insultos», disparando de segunda: «tenha remorso senhor deputado (...) eu lutei pela democracia quando vossa excelência ainda andava de coeiros».
Freitas do Amaral fez ainda questão de se dirigir directamente à bancada do seu anterior partido: «é curioso que o CDS tenha mais respeito pelo fundador de um partido estrangeiro [Jonas Savimbi] do que pelo fundador do seu próprio partido».