Notícia
Finlândia admite exigir garantias em troca da ajuda à banca espanhola
A ministra das Finanças finlandesa, Jutta Urpilainen, disse hoje que vão continuar as negociações para definir os detalhes do resgate a Espanha e que a Finlândia pode exigir garantias em troca da ajuda externa aos bancos espanhóis.
09 de Junho de 2012 às 22:24
“Fica claro que o resgate vai acontecer (…) Os pormenores do plano estão ainda em discussão”, disse Jutta Urpilainen, após uma conferência de imprensa, que se seguiu à reunião do Eurogrupo, na qual os ministros das Finanças dos 17 países da zona euro debateram o resgate espanhol.
O governo espanhol anunciou hoje um pedido formal de ajuda financeira externa para salvar o sistema bancário do país, que poderá ir até aos 100 mil milhões de euros, juntando-se à Irlanda, a Portugal e à Grécia no pedido de auxílio internacional.
Urpilainen frisou, no entanto, que “se os fundos de ajuda a Espanha forem retirados do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), a Finlândia vai pedir garantias”.
A ministra disse ainda que, se as verbas saírem do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Helsínquia não exigirá garantias, porque o empréstimo terá menos riscos para os contribuintes finlandeses.
O MEE, permanente, substituirá o FEEF, um fundo temporário, em meados de 2013, sendo que o MEE receberá contribuições regulares dos países da moeda única e que, se algum país em dificuldades tiver de recorrer ao mecanismo, terá de envolver o sector privado, em caso de renegociação da dívida.
O comunicado do Eurogrupo, após a reunião de hoje, refere apenas que o financiamento a Espanha será “fornecido pelo FEEF/MEE para a recapitalização das instituições financeiras”.
A oposição finlandesa já criticou o plano de ajuda à banca espanhola, com Timo Soini, líder do partido “Verdadeiros Finlandeses”, de direita populista, a dizer que Helsínquia “não deveria dar um cêntimo” a Espanha.
O governo espanhol anunciou hoje um pedido formal de ajuda financeira externa para salvar o sistema bancário do país, que poderá ir até aos 100 mil milhões de euros, juntando-se à Irlanda, a Portugal e à Grécia no pedido de auxílio internacional.
A ministra disse ainda que, se as verbas saírem do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Helsínquia não exigirá garantias, porque o empréstimo terá menos riscos para os contribuintes finlandeses.
O MEE, permanente, substituirá o FEEF, um fundo temporário, em meados de 2013, sendo que o MEE receberá contribuições regulares dos países da moeda única e que, se algum país em dificuldades tiver de recorrer ao mecanismo, terá de envolver o sector privado, em caso de renegociação da dívida.
O comunicado do Eurogrupo, após a reunião de hoje, refere apenas que o financiamento a Espanha será “fornecido pelo FEEF/MEE para a recapitalização das instituições financeiras”.
A oposição finlandesa já criticou o plano de ajuda à banca espanhola, com Timo Soini, líder do partido “Verdadeiros Finlandeses”, de direita populista, a dizer que Helsínquia “não deveria dar um cêntimo” a Espanha.