O desemprego Francês atingiu, no mês de Setembro, o máximo dos últimos dois anos devido aos cortes de postos de trabalho efectuados pelas empresas de forma a fazerem face ao abrandamento económico.

O número de desempregados subiu em quatro mil para os 2,43 milhões, quando os analistas previam uma subida na ordem dos 14,5 mil. A taxa de desemprego em França mantém-se nos 9%.

A Alcatel e a Lagardere estão entre várias empresas que têm vindo a realizar redução de custos nos quais se incluem cortes de postos de trabalho. Esta situação tem vindo a criar pessimismo entre os consumidores que, com receio de perder o emprego, têm contraído o consumo.

O consumo privado em França caiu 1,2% no mês de Setembro. Tendo em conta que o consumo privado representa mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) francês não é difícil verificar as dificuldades que as economias estão a atravessar.

Exceptuando dois meses, o desemprego em França tem registado subidas todos os meses desde Maio do ano passado.

Na Europa e nos Estados Unidos, o optimismo é escasso tornando difícil às economias retomar o crescimento. Nos Estados Unidos a confiança dos consumidores atingiu o valor mínimo dos últimos nove anos com receio de mais desemprego e de menores rendimentos.