Notícia
Crescimento mundial poderá cair para entre 1% e 1,5% em 2009
O crescimento mundial poderá cair para valores entre 1% e 1,5%, ou seja, para metade relativamente às projecções para o conjunto de 2008, advertiu hoje a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED).
04 de Setembro de 2008 às 14:08
O crescimento mundial poderá cair para valores entre 1% e 1,5%, ou seja, para metade relativamente às projecções para o conjunto de 2008, advertiu hoje a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED).
"Se quiserem conhecer a minha melhor estimativa, então com efeito o crescimento mundial vai cair de 2,9 por cento em 2008 para qualquer coisa próxima de 1 a 1,5 por cento em 2009", declarou perante a imprensa o economista-chefe da CNUCED, Heiner Flassbeck.
No seu relatório sobre o comércio e o desenvolvimento 2008, a CNUCED julga "muito provável que a economia mundial registe um abrandamento marcado e prolongado" e adverte contra políticas monetárias demasiado restritivas.
“Políticas monetárias mais restritivas nos países onde a inflação é elevada poderão levar a um novo abrandamento do respectivo crescimento", diz a organização, que alerta ainda para que a “situação poderá tornar-se ainda mais delicada se os países com défices correntes consideráveis forem levados a desvalorizar ( a sua moeda)".
No que respeita à subida dos preços no consumidor, a CNUCED mostra-se mais confiante, considerando que a maioria dos países desenvolvidos ou emergentes não estão confrontados com a ameaça de uma inflação incontrolável.
"Se quiserem conhecer a minha melhor estimativa, então com efeito o crescimento mundial vai cair de 2,9 por cento em 2008 para qualquer coisa próxima de 1 a 1,5 por cento em 2009", declarou perante a imprensa o economista-chefe da CNUCED, Heiner Flassbeck.
“Políticas monetárias mais restritivas nos países onde a inflação é elevada poderão levar a um novo abrandamento do respectivo crescimento", diz a organização, que alerta ainda para que a “situação poderá tornar-se ainda mais delicada se os países com défices correntes consideráveis forem levados a desvalorizar ( a sua moeda)".
No que respeita à subida dos preços no consumidor, a CNUCED mostra-se mais confiante, considerando que a maioria dos países desenvolvidos ou emergentes não estão confrontados com a ameaça de uma inflação incontrolável.