Notícia
Crédito ao consumo desce 33,4% no segundo semestre
Conjuntura financeira e económica provoca quebra no crédito concedido pela ASFAC.
Negócios
18 de Setembro de 2012 às 13:40
No primeiro semestre de 2012 a diminuição da concessão de crédito aumentou para 22,5% face ao mesmo período do ano anterior atingindo os 1866 milhões de euros, segundo dados divulgados hoje pela ASFAC.
Para o presidente da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), António Menezes Rodrigues, “estes valores reflectem a actual conjuntura económica e financeira que o país está a viver. A quebra dos rendimentos leva a uma retracção do consumo que, naturalmente origina um menor recurso ao crédito.”
Em comparação com o trimestre homólogo, entre Abril e Junho deste ano, o crédito clássico concedido a particulares – que representa 91,8% do total do crédito clássico – revelou uma descida de 31% (descida de 33,4%, considerando o primeiro semestre) enquanto o crédito revolving, neste segundo trimestre, manteve os mesmos valores do mesmo período de 2011, mantendo uma evolução negativa (descida de 2%) quando se compara o primeiro semestre.
O crédito concedido a empresas registou uma descida de 48,8% para o segundo trimestre assim como o crédito “revolving”, que representa 48,9% do total do crédito concedido, apresentou uma retracção de 9,6% no mesmo período.
199 Milhões de euros foi o valor dos créditos concedidos que se destinaram à aquisição de meios de transporte o que representa 68% da totalidade dos créditos (clássicos) concedidos, neste trimestre, seguindo-se a aquisição de artigos para casa com 18% e crédito pessoal com 11,6%.
António Menezes Rodrigues afirma que “o mercado de crédito ao consumo a nível europeu também tem sofrido quebras. No primeiro trimestre do ano e, segundo dados da EUROFINAS, a descida no financiamento do consumo e da compra de automóveis foi de 3,7% e 3,4% respectivamente. A retracção do mercado é, claramente, mais visível nos países mais afectados pela crise.”
Para o presidente da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), António Menezes Rodrigues, “estes valores reflectem a actual conjuntura económica e financeira que o país está a viver. A quebra dos rendimentos leva a uma retracção do consumo que, naturalmente origina um menor recurso ao crédito.”
O crédito concedido a empresas registou uma descida de 48,8% para o segundo trimestre assim como o crédito “revolving”, que representa 48,9% do total do crédito concedido, apresentou uma retracção de 9,6% no mesmo período.
199 Milhões de euros foi o valor dos créditos concedidos que se destinaram à aquisição de meios de transporte o que representa 68% da totalidade dos créditos (clássicos) concedidos, neste trimestre, seguindo-se a aquisição de artigos para casa com 18% e crédito pessoal com 11,6%.
António Menezes Rodrigues afirma que “o mercado de crédito ao consumo a nível europeu também tem sofrido quebras. No primeiro trimestre do ano e, segundo dados da EUROFINAS, a descida no financiamento do consumo e da compra de automóveis foi de 3,7% e 3,4% respectivamente. A retracção do mercado é, claramente, mais visível nos países mais afectados pela crise.”