Notícia
Compta abre escritório em Cabo Verde
A tecnológica portuguesa Compta vai criar até ao final de Março um escritório em Cabo Verde na área das tecnologias de comunicação, com o objectivo de servir também, a médio prazo, de plataforma para explorar as carências nos mercados do Senegal, Costa do Marfim e Nigéria, onde já começou a negociar com parceiros locais a prestação de serviços neste domínio.
A tecnológica portuguesa Compta vai criar até ao final de Março um escritório em Cabo Verde na área das tecnologias de comunicação, com o objectivo de servir também, a médio prazo, de plataforma para explorar as carências nos mercados do Senegal, Costa do Marfim e Nigéria, onde já começou a negociar com parceiros locais a prestação de serviços neste domínio.
Ontem, a empresa portuguesa conseguiu dar o passo que faltava para concretizar um investimento que ronda o milhão de euros, só referente a esta primeira fase, e em que vinha trabalhando há seis meses, ao garantir a assinatura de dois contratos de adjudicação com a Assembleia Nacional (Parlamento) e o Instituto de Aeronáutica Civil de Cabo Verde, no valor total de 650 mil euros.
"Já estávamos em negociações, mas esta visita veio mesmo no momento oportuno porque a gestão das tecnologias de comunicação começa a ser uma questão de segurança e as autoridades cabo-verdianas perceberam isto", disse ao Negócios o presidente do conselho de administração, Armindo Monteiro, que integra a comitiva de 28 empresários que acompanham o primeiro-ministro José Sócrates.
As tecnologias de informação e comunicação, a par das energias renováveis, são uma das áreas que Sócrates elegeu como prioritárias para a cooperação futura dos dois países.
Neste momento, a Compta tem já 18 pessoas a trabalhar na instalação da representação neste arquipélago - já tem, inclusive, o espaço escolhido - e que a administração diz ser essencial para suportar os sistemas de informação e gerir negócios futuros em todo o continente africano. "Fornecer a partir de Lisboa é impossível porque não se pode gerir com uma estrutura a 10 mil quilómetros. Por isso vamos criar aqui uma base de proximidade para estarmos mais próximo dos clientes de Cabo Verde e dos países vizinhos", explicou Armindo Monteiro.
O administrador esclareceu ainda que a empresa irá fornecer soluções de comunicação a bancos, a organismos da administração pública local e a infraestruturas como a aeronáutica, que "tem uma responsabilidade muito grande no controlo da segurança e legalidade e não há ninguém que faça isto aqui".
"Este é um espaço virgem em Cabo Verde, como nos outros países africanos", acrescentou o administrador da tecnológica portuguesa que mais cresceu no ano passado (61%), com um volume de negócios de 20 milhões de euros.
Ontem, a empresa portuguesa conseguiu dar o passo que faltava para concretizar um investimento que ronda o milhão de euros, só referente a esta primeira fase, e em que vinha trabalhando há seis meses, ao garantir a assinatura de dois contratos de adjudicação com a Assembleia Nacional (Parlamento) e o Instituto de Aeronáutica Civil de Cabo Verde, no valor total de 650 mil euros.
As tecnologias de informação e comunicação, a par das energias renováveis, são uma das áreas que Sócrates elegeu como prioritárias para a cooperação futura dos dois países.
Neste momento, a Compta tem já 18 pessoas a trabalhar na instalação da representação neste arquipélago - já tem, inclusive, o espaço escolhido - e que a administração diz ser essencial para suportar os sistemas de informação e gerir negócios futuros em todo o continente africano. "Fornecer a partir de Lisboa é impossível porque não se pode gerir com uma estrutura a 10 mil quilómetros. Por isso vamos criar aqui uma base de proximidade para estarmos mais próximo dos clientes de Cabo Verde e dos países vizinhos", explicou Armindo Monteiro.
O administrador esclareceu ainda que a empresa irá fornecer soluções de comunicação a bancos, a organismos da administração pública local e a infraestruturas como a aeronáutica, que "tem uma responsabilidade muito grande no controlo da segurança e legalidade e não há ninguém que faça isto aqui".
"Este é um espaço virgem em Cabo Verde, como nos outros países africanos", acrescentou o administrador da tecnológica portuguesa que mais cresceu no ano passado (61%), com um volume de negócios de 20 milhões de euros.