Notícia
Comércio mundial de bens e serviços com recorde de 25,1 biliões de euros em 2021
Impulsionado pelo aumento dos preços das mercadorias, o levantamento das restrições sanitárias e a forte procura, apoiada em medidas de estímulo económico estatais, o comércio registou uma tendência positiva em 2021.
17 de Fevereiro de 2022 às 07:37
O comércio mundial de bens e serviços atingiu um máximo histórico de 28,5 biliões de dólares (25,1 biliões de euros) em 2021, um aumento anual de 25%, segundo estatísticas divulgadas esta quinta-feira pelas Nações Unidas.
O resultado foi também superior em 13% ao verificado no ano pré-pandémico de 2019.
Impulsionado pelo aumento dos preços das mercadorias, o levantamento das restrições sanitárias e a forte procura, apoiada em medidas de estímulo económico estatais, o comércio registou uma tendência positiva em 2021, concluiu a Agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês).
Nos últimos três meses de 2021, o comércio mundial de mercadorias aumentou para 5,8 biliões de dólares (5,1 biliões de euros), também um valor trimestral recorde, enquanto o comércio de serviços, que tem sido mais lento a recuperar, cresceu para 1,6 biliões de dólares (1,4 biliões de euros), excedendo ligeiramente os níveis pré-pandémicos.
Até 2022, a UNCTAD espera que os indicadores comerciais se normalizem, com aumentos inferiores aos de 2021, influenciados por fatores como a pressão contínua nas cadeias mundiais de abastecimento e os níveis recorde da dívida global.
O comércio será também influenciado por valores de crescimento económico global revistos em baixa (devido a fatores como a inflação nos Estados Unidos ou a 'bolha' da habitação na China), ou a transição para uma economia mais verde, que poderia estimular a procura por matérias-primas como o cobalto, o lítio ou terras raras, analisou a UNCTAD.
Olhando para o comércio das principais economias no último trimestre de 2021, a agência da ONU observou um aumento de 43% nas exportações chinesas, em comparação com os números pré-pandémicos, enquanto nos Estados Unidos, na União Europeia e no Japão o aumento é mais modesto (12%, 10% e 6% respetivamente).
Em comparação com o trimestre anterior, as exportações chinesas entre outubro e dezembro continuaram a sua tendência ascendente (aumento de 6% numa base anual), enquanto que as do Japão diminuíram 2% em comparação com os últimos três meses de 2020, as dos EUA aumentaram 4% e as da UE cresceram apenas 1%.
Globalmente, o impulso das exportações no último trimestre de 2021 foi mais notável nos países em desenvolvimento (mais 35% em relação a 2019) do que nas economias desenvolvidas, onde o aumento foi de 19%.
Por setor, o comércio de energia quase duplicou no último trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período em 2020.
Em relação aos números pré-pandémicos, o comércio de metais aumentou 59%, o maior aumento de todos os setores inquiridos, enquanto os produtos químicos aumentaram 43% e os farmacêuticos 35%.
O resultado foi também superior em 13% ao verificado no ano pré-pandémico de 2019.
Nos últimos três meses de 2021, o comércio mundial de mercadorias aumentou para 5,8 biliões de dólares (5,1 biliões de euros), também um valor trimestral recorde, enquanto o comércio de serviços, que tem sido mais lento a recuperar, cresceu para 1,6 biliões de dólares (1,4 biliões de euros), excedendo ligeiramente os níveis pré-pandémicos.
Até 2022, a UNCTAD espera que os indicadores comerciais se normalizem, com aumentos inferiores aos de 2021, influenciados por fatores como a pressão contínua nas cadeias mundiais de abastecimento e os níveis recorde da dívida global.
O comércio será também influenciado por valores de crescimento económico global revistos em baixa (devido a fatores como a inflação nos Estados Unidos ou a 'bolha' da habitação na China), ou a transição para uma economia mais verde, que poderia estimular a procura por matérias-primas como o cobalto, o lítio ou terras raras, analisou a UNCTAD.
Olhando para o comércio das principais economias no último trimestre de 2021, a agência da ONU observou um aumento de 43% nas exportações chinesas, em comparação com os números pré-pandémicos, enquanto nos Estados Unidos, na União Europeia e no Japão o aumento é mais modesto (12%, 10% e 6% respetivamente).
Em comparação com o trimestre anterior, as exportações chinesas entre outubro e dezembro continuaram a sua tendência ascendente (aumento de 6% numa base anual), enquanto que as do Japão diminuíram 2% em comparação com os últimos três meses de 2020, as dos EUA aumentaram 4% e as da UE cresceram apenas 1%.
Globalmente, o impulso das exportações no último trimestre de 2021 foi mais notável nos países em desenvolvimento (mais 35% em relação a 2019) do que nas economias desenvolvidas, onde o aumento foi de 19%.
Por setor, o comércio de energia quase duplicou no último trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período em 2020.
Em relação aos números pré-pandémicos, o comércio de metais aumentou 59%, o maior aumento de todos os setores inquiridos, enquanto os produtos químicos aumentaram 43% e os farmacêuticos 35%.