Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

CCP rejeita «suspeitas» do Governo sobre aumentos devido a IVA

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) contestou hoje as «suspeitas» de aumento dos preços a partir de dia 1 de Julho, aproveitando o aumento da taxa máxima do IVA para 21%, reagindo assim à intenção governamental de efectuar uma fiscaliz

29 de Junho de 2005 às 16:22
  • ...

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) contestou hoje as «suspeitas» de aumento dos preços a partir de dia 1 de Julho, aproveitando o aumento da taxa máxima do IVA para 21%, reagindo assim à intenção governamental de efectuar uma fiscalização a esse propósito.

No lançamento do Código de Ética para o Comércio e Serviços, pela CCP, o presidente desta instituição, José António Silva afirmou que as declarações ontem proferidas pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Amaral Tomaz, «magoaram imenso» os representantes do sector.

O Governo anunciou ontem que a cooperação entre a DGCI e a IGAE vai ser reforçada com o objectivo de aumentar o combate à evasão fiscal, no âmbito do aumento da taxa máxima do IVA, de acordo com o estabelecido pelos dois órgãos na reunião de ontem.

José António Silva demonstrou as suas dúvidas na existência de «qualquer tipo de informação que sirva para especular que os comerciais irão aumentar os preços» na sequência da subida da taxa máxima do IVA, que terá efeitos a partir de sexta-feira.

O presidente da CCP afirmou que as empresas do sector do comércio «não funcionam em formato de cartel» e que qualquer eventual aumento será tomado de forma individual e por isso não controlável.

José António Silva afirmou que a CCP «rejeita totalmente» as suspeições agora levantadas pelo Governo, defendendo que o Executivo deve assumir as consequências da decisão de aumentar o IVA, não se desresponsabilizando dos efeitos da iniciativa.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio