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CCP diz saída de Campos e Cunha fragiliza o Governo

A saída de Campos e Cunha da pasta das Finanças, «fragiliza» o Executivo e condiciona a futura acção governativa de Teixeira dos Santos, que a partir de hoje o sucedeu, defende José António Silva, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portu

21 de Julho de 2005 às 16:48
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A saída de Campos e Cunha da pasta das Finanças, «fragiliza» o Executivo e condiciona a futura acção governativa de Teixeira dos Santos, que a partir de hoje o sucedeu, defende José António Silva, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).

«A saída do Prof. Campos e Cunha, uma pessoa competente com uma pasta de tão fundamental importância, fragiliza naturalmente o Governo e condiciona necessariamente o novo ministro das Finanças», defende António Silva.

Teixeira dos Santos tem «maior experiência política que o seu antecessor», defende o líder da CCP, «mas está condicionado pelo cumprimento das metas do défice e pelas posições que o Governo já tomou e que ele terá necessariamente de subscrever». A confederação espera assim que se mantenha «a política de rigor», já encetada, e que o Governo «se reequilibre rapidamente e se reencontre a necessária estabilidade política».

Para o presidente da CCP a demissão ontem anunciada de Campos e Cunha vem igualmente «demonstrar que os projectos da Ota e do TGV não são pacíficos e que o governo tem de reflectir melhor sobre os investimentos públicos».

Neste sentido, a direcção da confederação reitera que «o país não tem condições para fazer investimentos de retorno duvidoso e, a tê-lo, apenas no longo prazo», mas tem de «enveredar por investimentos públicos de curto prazo, de retorno rápido, orientados para as PME que são o motor do crescimento da economia». Em suma, defende António Silva, há que «apostar em investimentos vocacionados para os bens transaccionáveis, comércio, turismo e exportações».

A CCP defende, por último, que no que toca a à credibilidade interna e externa, «não vale a pena dramatizar» a mudança do titular da pasta das Finanças, o que aliás se prova pela rapidez com que José Sócrates «encontrou rapidamente uma solução».

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