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CCP diz que orçamento não defende PME
O presidente da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, José António Silva, defende que o Orçamento do Estado para 2008 não reflecte qualquer esforço de apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME).
O presidente da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, José António Silva, defende que o Orçamento do Estado para 2008 não reflecte qualquer esforço de apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME).
No final de uma reunião de concertação social, o responsável manifestou o receio de que as medidas de apoio às PME anunciadas pelo Governo sejam apenas "promessas eleitoralistas".
"Não considero que este seja um orçamento virado para as PME", disse, apontando em concreto a redução do IRC para os 10 por cento para as PME do interior do país. Uma medida que, defende, terá um efeito nulo em termos fiscais, porque abrange apenas 10 ou 15 por cento das empresas nacionais.
José António Silva lembrou ainda que a maioria das PME do interior do país tem prejuízo, por isso não vão pagar IRC.
O presidente da CCP defendeu que o OE devia apostar, de facto, na redução da carga fiscal e reafirmou a proposta de redução do IVA em 1 por cento ao ano, até 2012.