Notícia
Cavaco Silva pede para Europa passar das palavras aos factos
O Presidente da República espera que o Conselho Europeu extraordinário “tome decisões importantes para a estabilidade financeira”.
16 de Julho de 2011 às 19:49
O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje que a solidariedade dentro da União Europeia “não pode ficar pelas palavras e tem que manifestar-se nos factos”, esperando que o Conselho Europeu extraordinário “tome decisões importantes para a estabilidade financeira”.
No final de uma visita pela Feira Medieval de Caminha – depois da assinatura de um protocolo de cooperação com a Câmara local para a construção do Museu Sidónio Pais – o Presidente da República falou aos jornalistas, tendo reforçado a ideia deixada no seu discurso de que “o pilar da solidariedade não pode deixar de existir dentro da União Europeia”.
“Foi assim desde o início, desde os pais fundadores da UE, que o pilar da solidariedade é considerado decisivo e por isso eu falei nas relações de vizinhança, a carta de vizinhança que no passado existiu aqui, entre La Guardia e Caminha, também existe hoje entre os povos da União Europeia. Mas essa solidariedade não pode ficar pelas palavras, tem que também manifestar-se nos factos”, sublinhou.
Questionado pelos jornalistas sobre se esta solidariedade tem existido, Cavaco Silva remontou ao tempo em que era primeiro-ministro e participava nos Conselhos Europeus.
“Eu noto que com alguma frequência, hoje na União Europeia, vêm ao de cima os egoísmos nacionais, que os movimentos eurocépticos têm vindo a ganhar algum peso, que às vezes emergem mesmo alguns espíritos nacionalistas”, enfatizou.
Sobre a reunião extraordinária do Conselho Europeu, o Presidente da República disse esperar que esta “tome decisões importantes para a estabilidade financeira em toda a Europa”.
“Tenho alguma esperança, pelos contactos que tenho tido, que possa surgir rapidamente uma decisão que ajude à estabilidade financeira da Zona do Euro e em particular que ajude a resolver o problema grave da Grécia”, declarou.
Durante a passagem pela Feira Medieval de Caminha, foi exibida uma t-shirt a Cavaco Silva que dizia “Moody´s? No thanks” (Moody´s? Não, obrigado).
Questionado sobre as agências de rating, o Presidente da República disse esperar que “a União Europeia dê a resposta adequada como prometeu que ia dar”.
“Houve declarações muito claras na semana passada e ainda esta semana em que se apontava para que fossem tomadas medidas por forma a que as agências de rating norte-americanas actuassem com mais transparência e com mais objectividade mas esse é um problema, neste momento, claramente da União Europeia”, enfatizou.
No final de uma visita pela Feira Medieval de Caminha – depois da assinatura de um protocolo de cooperação com a Câmara local para a construção do Museu Sidónio Pais – o Presidente da República falou aos jornalistas, tendo reforçado a ideia deixada no seu discurso de que “o pilar da solidariedade não pode deixar de existir dentro da União Europeia”.
“Foi assim desde o início, desde os pais fundadores da UE, que o pilar da solidariedade é considerado decisivo e por isso eu falei nas relações de vizinhança, a carta de vizinhança que no passado existiu aqui, entre La Guardia e Caminha, também existe hoje entre os povos da União Europeia. Mas essa solidariedade não pode ficar pelas palavras, tem que também manifestar-se nos factos”, sublinhou.
“Eu noto que com alguma frequência, hoje na União Europeia, vêm ao de cima os egoísmos nacionais, que os movimentos eurocépticos têm vindo a ganhar algum peso, que às vezes emergem mesmo alguns espíritos nacionalistas”, enfatizou.
Sobre a reunião extraordinária do Conselho Europeu, o Presidente da República disse esperar que esta “tome decisões importantes para a estabilidade financeira em toda a Europa”.
“Tenho alguma esperança, pelos contactos que tenho tido, que possa surgir rapidamente uma decisão que ajude à estabilidade financeira da Zona do Euro e em particular que ajude a resolver o problema grave da Grécia”, declarou.
Durante a passagem pela Feira Medieval de Caminha, foi exibida uma t-shirt a Cavaco Silva que dizia “Moody´s? No thanks” (Moody´s? Não, obrigado).
Questionado sobre as agências de rating, o Presidente da República disse esperar que “a União Europeia dê a resposta adequada como prometeu que ia dar”.
“Houve declarações muito claras na semana passada e ainda esta semana em que se apontava para que fossem tomadas medidas por forma a que as agências de rating norte-americanas actuassem com mais transparência e com mais objectividade mas esse é um problema, neste momento, claramente da União Europeia”, enfatizou.