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Caso EDP: Juíza que foi casada com quadro do GES pede para ser afastada do julgamento

As defesas de Manuel Pinho e Alexandra Pinho tinham apresentado um requerimento para que a juíza avaliasse a sua imparcialidade, avançando que o ex-marido de Margarida Ramos Natário terá recebido 1,2 milhões de euros através da sociedade ES Enterprises, considerado o 'saco azul' do GES.

Pedro Catarino
Lusa 23 de Outubro de 2023 às 11:16
A juíza-adjunta do julgamento do Caso EDP que foi casada com um alto quadro do Grupo Espírito Santo (GES) apresentou esta segunda-feira um incidente de escusa para que o Tribunal da Relação decida se deve continuar no coletivo.

Antes de se iniciar a sexta sessão do julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa - e após se saber esta segunda-feira que as defesas de Manuel Pinho e Alexandra Pinho apresentaram um requerimento para que a juíza avalie a sua imparcialidade, avançando que o ex-marido de Margarida Ramos Natário terá recebido 1,2 milhões de euros através da sociedade ES Enterprises, considerado o 'saco azul' do GES - a magistrada decidiu anunciar o pedido à Relação.

"Farei por uma questão de respeito à justiça e à função de juiz, não que considere que tenha mudado muita coisa. Perante as notícias que têm saído desde quinta-feira, acho que se impõe que suscite de modo próprio o incidente de escusa e que a Relação decida. Fá-lo-ei, não porque considere que algo mudou", afirmou Margarida Ramos Natário.

A situação acabou por atrasar um pouco o início da sessão, que será preenchida com as declarações da mulher do antigo ministro da Economia.
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