Notícia
Brisa quer que Turquia passe a ser um segundo mercado doméstico
A Turquia é, a par da Índia, um dos mercados onde a Brisa pretende entrar no sector das concessões rodoviárias, estando a aguardar o lançamento do concurso de privatização da rede de auto-estradas do país.
24 de Fevereiro de 2011 às 09:21
"Esperamos que se o programa de privatização avançar, e se ganharmos, possamos transformar a Turquia num segundo mercado doméstico para a Brisa. É isso que ambicionamos", afirmou ontem Guilherme Magalhães, presidente executivo da Brisa Internacional, na conferência "Business Roundtable Turquia", organizada pelo Negócios.
Guilherme Magalhães considerou que este tem sido um processo de grande transparência, mas longo, lembrando que o governo turco tem vindo a anunciar que gostaria de lançar o concurso de imediato. "De imediato podia ser já este mês de Fevereiro como poderá ser até ao Verão ou pós-Verão", afirmou.
À venda vai estar a rede pública de auto-estradas com portagem da Turquia, incluindo as duas pontes do Bósforo. De acordo com o responsável, tratam-se de quase dois mil quilómetros, dos quais mais de 1.700 de rede principal e outros 200 de rede secundária. No total, circulam anualmente nestas vias mais de 300 milhões de veículos, gerando receitas da ordem dos 250 a 300 milhões de euros por ano.
A banca tem avançado como valor indicativo para esta privatização os quatro mil milhões de dólares (mais de 2,9 mil milhões de euros). A Brisa pretende concorrer em consórcio com o grupo turco Akfen, estando ainda por definir os restantes parceiros que integrarão o agrupamento.
Primeiro contrato na Índia
O grupo português saiu no ano passado do Brasil, com a venda da totalidade da participação que detinha na Companhia de Concessões Rodoviárias, tendo encaixado cerca de 1,3 mil milhões de euros. A concessionária pretende agora investir até 300 milhões de euros nos próximos três anos em novos mercados internacionais, como seja a Turquia e a Índia. Neste último país o grupo fechou já o primeiro contrato na área da operação e manutenção.
Segundo Guilherme Magalhães, a parceria que celebrou com o grupo indiano Feedback Ventures vai assumir a 26 de Março a gestão da ponte Mumbai SeaLink, em Bombaim, concessionada ao grupo Reliance. O objectivo da nova sociedade, a Feedback Brisa Highways, é de estar a prestar dentro de cinco anos serviços de operação, manutenção e cobrança de portagens em 40 a 50 concessões no país, gerando receitas da ordem dos 80 a 100 milhões de euros. O grupo português está, no entanto, interessado em dar novos passos na Índia, entrando em concessões rodoviárias já existentes.
Guilherme Magalhães considerou que este tem sido um processo de grande transparência, mas longo, lembrando que o governo turco tem vindo a anunciar que gostaria de lançar o concurso de imediato. "De imediato podia ser já este mês de Fevereiro como poderá ser até ao Verão ou pós-Verão", afirmou.
A banca tem avançado como valor indicativo para esta privatização os quatro mil milhões de dólares (mais de 2,9 mil milhões de euros). A Brisa pretende concorrer em consórcio com o grupo turco Akfen, estando ainda por definir os restantes parceiros que integrarão o agrupamento.
Primeiro contrato na Índia
O grupo português saiu no ano passado do Brasil, com a venda da totalidade da participação que detinha na Companhia de Concessões Rodoviárias, tendo encaixado cerca de 1,3 mil milhões de euros. A concessionária pretende agora investir até 300 milhões de euros nos próximos três anos em novos mercados internacionais, como seja a Turquia e a Índia. Neste último país o grupo fechou já o primeiro contrato na área da operação e manutenção.
Segundo Guilherme Magalhães, a parceria que celebrou com o grupo indiano Feedback Ventures vai assumir a 26 de Março a gestão da ponte Mumbai SeaLink, em Bombaim, concessionada ao grupo Reliance. O objectivo da nova sociedade, a Feedback Brisa Highways, é de estar a prestar dentro de cinco anos serviços de operação, manutenção e cobrança de portagens em 40 a 50 concessões no país, gerando receitas da ordem dos 80 a 100 milhões de euros. O grupo português está, no entanto, interessado em dar novos passos na Índia, entrando em concessões rodoviárias já existentes.