Notícia
Brasileiros substituem chineses nos vistos gold
O investimento chinês captado através dos vistos 'gold' recuou 11% até setembro, face ao mesmo período de 2018, para 180 milhões de euros. O brasileiro aumentou 46,5% para 132,6 milhões de euros.
20 de Outubro de 2019 às 10:00
O regime das Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI), conhecido como "vistos gold", captou 601,5 milhões de euros desde o início do ano, crescendo apenas 1% face ao mesmo período do ano anterior. A queda do investimento chinês foi compensada em Setembro pelo forte crescimento do Brasil.
O investimento proveniente da China por via de ARI atingiu 180 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, menos 23 milhões do que no ano anterior, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Entre janeiro e setembro foram concedidos 323 vistos 'dourados' a cidadãos de origem chinesa.
Já o investimento brasileiro, por via da ARI, ascendeu a 132,6 milhões, mais 46,5% que um ano antes, num total de 176 vistos. O oriundo da Turquia recuou 48,5% entre janeiro e setembro, face ao mesmo período de 2018, para 38,5 milhões de euros. Até setembro fora atribuídos 71 ARI a cidadãos turcos.
No 'top 5' do investimento por nacionalidades, constam ainda os Estados Unidos, totalizando 38,5 milhões de euros até setembro, com 49 ARI concedidos. A Rússia, com 40 vistos 'gold', totalizou um investimento de 26,3 milhões de euros neste período.
Em setembro, o investimento total proveniente de ARI ascendeu a 48,45 euros, uma subida de 29,7% face ao registado em igual mês de 2018 (37 milhões de euros). Já face ao mês anterior regista-se uma diminuição de 41%.
Em quase sete anos – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento totalizou 4.851 milhões de euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.378 milhões euros. Os vistos "dourados" atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 472,5 milhões euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 7.960 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 998 em 2019.
A pressão imobiliária nos centros de Lisboa e Porto, que levou a uma fortíssima subida dos preços, tem suscitado um debate sobre a revisão do regime dos vistos gold, nomeadamente da parte do presidente da câmara da capital, Fernando Medina, e de vários partidos.
O investimento proveniente da China por via de ARI atingiu 180 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, menos 23 milhões do que no ano anterior, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Entre janeiro e setembro foram concedidos 323 vistos 'dourados' a cidadãos de origem chinesa.
No 'top 5' do investimento por nacionalidades, constam ainda os Estados Unidos, totalizando 38,5 milhões de euros até setembro, com 49 ARI concedidos. A Rússia, com 40 vistos 'gold', totalizou um investimento de 26,3 milhões de euros neste período.
Em setembro, o investimento total proveniente de ARI ascendeu a 48,45 euros, uma subida de 29,7% face ao registado em igual mês de 2018 (37 milhões de euros). Já face ao mês anterior regista-se uma diminuição de 41%.
Em quase sete anos – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento totalizou 4.851 milhões de euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.378 milhões euros. Os vistos "dourados" atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 472,5 milhões euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 7.960 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 998 em 2019.
A pressão imobiliária nos centros de Lisboa e Porto, que levou a uma fortíssima subida dos preços, tem suscitado um debate sobre a revisão do regime dos vistos gold, nomeadamente da parte do presidente da câmara da capital, Fernando Medina, e de vários partidos.