Notícia
BE quer "visita urgente" dos deputados da comissão de Saúde à MAC
O BE afirmou hoje que os funcionários da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) "estão proibidos" por ordem superior de prestar declarações e requereu o "agendamento urgente" de uma visita da comissão parlamentar da Saúde àquela instituição.
12 de Abril de 2012 às 18:24
O BE afirmou hoje que os funcionários da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) "estão proibidos" por ordem superior de prestar declarações e requereu o "agendamento urgente" de uma visita da comissão parlamentar da Saúde àquela instituição.
"Sabemos que os profissionais da MAC estão proibidos de falar sobre o problema da MAC e isso resulta de pressões do nosso ponto de vista verdadeiramente inaceitáveis da Administração Regional de Lisboa e do seu presidente. Isto faz lembrar o que há uns anos tanto incomodava o PSD e que se chamava claustrofobia democrática", criticou o deputado bloquista João Semedo.
O deputado do BE anunciou que entregou "um requerimento para uma visita urgente à maternidade, feita por todos os grupos parlamentares e no âmbito da comissão parlamentar de Saúde" para "debater os problemas da MAC e também para permitir saber o que pensam e desejam os profissionais da MAC, hoje impedidos de comunicar".
O Governo tenciona fechar a maternidade até 2015, justificando a decisão com o excesso de oferta na região de Lisboa em serviços de obstetrícia, desde a abertura recente do Hospital de Loures, e com a descida da natalidade.
Utentes e profissionais da MAC contestam a decisão, invocando perda da qualidade do atendimento com o consequente desmembramento das equipas multidisciplinares.
Contrariando a tendência da baixa da natalidade, a MAC alega um aumento do número de partos nos últimos três anos.
Segundo o ministro da Saúde, Paulo Macedo, a existência de nove maternidades públicas em Lisboa põe em risco os 1.500 partos necessários para a classificação de maternidade no Hospital de Santa Maria, que corre, por isso, o risco de perder esta valência.
"Sabemos que os profissionais da MAC estão proibidos de falar sobre o problema da MAC e isso resulta de pressões do nosso ponto de vista verdadeiramente inaceitáveis da Administração Regional de Lisboa e do seu presidente. Isto faz lembrar o que há uns anos tanto incomodava o PSD e que se chamava claustrofobia democrática", criticou o deputado bloquista João Semedo.
O Governo tenciona fechar a maternidade até 2015, justificando a decisão com o excesso de oferta na região de Lisboa em serviços de obstetrícia, desde a abertura recente do Hospital de Loures, e com a descida da natalidade.
Utentes e profissionais da MAC contestam a decisão, invocando perda da qualidade do atendimento com o consequente desmembramento das equipas multidisciplinares.
Contrariando a tendência da baixa da natalidade, a MAC alega um aumento do número de partos nos últimos três anos.
Segundo o ministro da Saúde, Paulo Macedo, a existência de nove maternidades públicas em Lisboa põe em risco os 1.500 partos necessários para a classificação de maternidade no Hospital de Santa Maria, que corre, por isso, o risco de perder esta valência.