Notícia
Banco Mundial prevê aterragem suave do crescimento chinês
As economias asiáticas com excedentes orçamentais deverão conseguir suportar os eventuais impactos da crise orçamental europeia. Ainda assim, previsão é de crescimento pouco acima dos 8%.
22 de Novembro de 2011 às 10:29
O Banco Mundial acredita que o PIB da China vai crescer 8,4% durante o próximo ano e manter esse ritmo de crescimento em 2013. No entanto, o país incorre no risco de sofrer um “forte” impacto do sector imobiliário.
O ritmo de abrandamento do crescimento da segunda maior economia do mundo já se tem sentido este ano, com o PIB do país a registar uma progressão de 9,1% no terceiro trimestre, em termos homólogos, após ter crescido 9,5% no segundo trimestre e 9,7 nos primeiros três meses.
O conjunto das economias em desenvolvimento da Ásia Oriental, região onde se exclui o Japão, Hong Kong, Taiwan (Ilha Formosa), Coreia do Sul, Singapura e Índia, irá ver o crescimento abrandar de 8,2% este ano para 7,8% no próximo ano.
A recomendação do Banco Mundial para as economias com elevadas taxas de investimento é de que estas se foquem em apoiar a despesa dos investidores, através do reforço de ferramentas como a Segurança Social e o aprovisionamento de pensões para os trabalhadores.
“Claramente, a região está a ser afectada pela Europa e o ambiente geral enfraqueceu”, referiu o economista-chefe do banco para a Ásia Oriental e região do Pacífico no relatório citado pela Bloomberg. Por outra lado, “as importações para a China estão-se a aguentar bastante bem e [o país] está a tornar-se, cada vez mais, um mercado de consumo de bens produzidos na região”, acrescentou.
O ritmo de abrandamento do crescimento da segunda maior economia do mundo já se tem sentido este ano, com o PIB do país a registar uma progressão de 9,1% no terceiro trimestre, em termos homólogos, após ter crescido 9,5% no segundo trimestre e 9,7 nos primeiros três meses.
A recomendação do Banco Mundial para as economias com elevadas taxas de investimento é de que estas se foquem em apoiar a despesa dos investidores, através do reforço de ferramentas como a Segurança Social e o aprovisionamento de pensões para os trabalhadores.
“Claramente, a região está a ser afectada pela Europa e o ambiente geral enfraqueceu”, referiu o economista-chefe do banco para a Ásia Oriental e região do Pacífico no relatório citado pela Bloomberg. Por outra lado, “as importações para a China estão-se a aguentar bastante bem e [o país] está a tornar-se, cada vez mais, um mercado de consumo de bens produzidos na região”, acrescentou.